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Criado logo após nossa fundação, grupo é formado por jornalistas experientes e lideranças do terceiro setor

Da Redação
8 de setembro de 2017
12:16
Este artigo tem mais de 6 ano

Avaliar, opinar e aconselhar os profissionais da Agência Pública tanto sobre o conteúdo publicado como sobre questões institucionais é o papel do Conselho Consultivo, criado logo após a fundação da Agência Pública, em 2011. Jornalistas experientes e lideranças do terceiro setor – a Pública é uma ONG sem fins lucrativos – estão entre os membros desse Conselho, que não tem poder decisório nem remuneração, mas se reúne para debater a produção e o planejamento estratégico realizados pelos 19 profissionais de nossa equipe.

Neste ano, a Pública está renovando seu Conselho Consultivo, que se reuniu pela primeira vez no mês passado. Saiba aqui quem são seus oito conselheiros.

ANA TONI

Doutora em Ciência Política pela UERJ, Ana Toni é uma liderança do terceiro setor, tendo ocupado cargos de direção nas filiais brasileiras da Fundação Ford, ActionAid e Greenpeace e integrado o conselho do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). Atualmente é diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e faz parte da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade.

 

CARLOS AZEVEDO

Repórter de primeira linha, editor e escritor, Carlos Azevedo iniciou sua carreira em 1960, passando por diversas redações, entre elas de O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Participou do time fundador da revista Realidade, que inspirou toda uma geração de jornalistas independentes e inovadores. Depois de um período na clandestinidade durante a ditadura, voltou ao jornalismo como repórter do Globo Rural, da TV Globo, atuando depois na imprensa independente em Caros Amigos e Retrato do Brasil. Em 2007 lançou o livro “Cicatriz de Reportagem”, uma coletânea de suas melhores reportagens, e em 2011, o livro “Jornal Movimento: uma reportagem”.

 

DORRIT HARAZIM

Atualmente colunista de O Globo, Dorrit Harazim trabalhou em algumas das mais importantes redações brasileiras, como revista Veja – de cuja equipe fundadora foi integrante –, Jornal do Brasil e revista Piauí – da qual é co-fundadora. Ao longo de sua carreira, participou de coberturas de peso – da guerra do Vietnã ao regime do apartheid na África do Sul, além do atentado contra as Torres Gêmeas. Em 2017, foi agraciada com o prestigioso prêmio Maria Moors Cabot, concedido pela Universidade de Columbia.

 

 

ELIANE BRUM

Escritora, jornalista e documentarista. Trabalhou por 11 anos no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e por 10 anos na revista Época, em São Paulo, como repórter especial. Desde 2010 tornou-se freelancer, dedicando-se a reportagens, livros e documentários. Mantém uma coluna no jornal El País, publicada nas versões digitais em português e espanhol. Ganhou mais de 40 prêmios de reportagem nacionais e internacionais, entre eles Vladimir Herzog, Esso e Rei da Espanha. Publicou cinco livros de não-ficção: “Coluna Prestes, o avesso da lenda” (1994) , “A Vida Que Ninguém Vê” (Prêmio Jabuti de 2007), “O Olho da Rua” (2008, reeditado em 2017), “A Menina Quebrada” (2013) e “meus desacontecimentos” (2014). Também publicou o romance “Uma Duas” (2011). Assina a direção e o roteiro de quatro documentários: “Uma história severina” (2005), “Gretchen Filme Estrada” (2010), “Laerte-se” (2017) e “Eu+1 – uma jornada de saúde mental na Amazônia” (2017)

EUGÊNIO BUCCI

(Foto: Damião Francisco/CPFL Cultura)

Doutor pela Escola de Comunicações e Artes da USP, Eugênio Bucci hoje é professor da mesma instituição. Foi diretor de redação e secretário editorial na Editora Abril, presidente da Radiobras e atualmente é articulista de O Estado de S. Paulo e colunista da revista Época. É ainda autor de vários livros e ensaios, como “O Estado de Narciso – a comunicação pública a serviço da vaidade particular” e “A Forma Bruta dos Protestos”.

 

 

JAN ROCHA

Nascida na Inglaterra, a jornalista Jan Rocha veio ao Brasil em 1969, onde foi correspondente da rádio BBC e do jornal The Guardian. Fundadora da ACE, Associação dos Correspondentes Estrangeiros, conseguiu enviar para o exterior notícias sobre violência e censura praticadas pela ditadura militar brasileira. É autora, entre outros livros, de “Rompendo a Cerca”, sobre o MST, e “Haximu”, sobre o massacre dos índios yanomami por garimpeiros. Atualmente, mantém blogs sobre política nacional e mudanças climáticas.

 

 

RICARDO KOTSCHO

Dono de três prêmios Esso, Kotscho é jornalista desde os anos 1960. Atuou em diversos órgãos de imprensa e foi correspondente do Jornal do Brasil na Alemanha durante a ditadura. De volta ao Brasil, ainda sob o regime militar, passou a cobrir as greves operárias do ABC, lideradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mais tarde o nomearia Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República entre 2003 e 2004. Atualmente é comentarista político do Jornal da Record News e blogueiro do portal r7, onde mantém o “Balaio do Kotscho”. Tem 20 livros publicados entre eles, “A prática da Reportagem” e “Do golpe ao planalto – uma vida de repórter”.

ROSENTAL CALMON ALVES

Rosental Calmon Alves é referência quando o assunto é inovação no jornalismo. Diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e professor de jornalismo na Universidade do Texas, em Austin, ajudou a criar e fortalecer uma nova geração de organizações jornalísticas independentes na América Latina. Trabalhou por 27 anos no jornalismo brasileiro, a maior parte do tempo no Jornal do Brasil – onde criou o primeiro serviço de notícias online do país e a primeira edição web de um jornal. É membro de conselhos de numerosas organizações, como a Texas Tribune, a Nieman Foundation na Universidade de Harvard e o International Consortium of Investigative Journalism. Em 2016, foi um dos ganhadores do prêmio Maria Moors Cabot.

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