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Comitês Populares da Copa denunciam violações ao Conselho de Direitos Humanos da ONU; assista e compartilhe aqui

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28 de maio de 2013
23:55
Este artigo tem mais de 10 ano

Às oito horas da manhã de hoje (meio-dia em Genebra), Larissa Araújo, da Articulação Nacional dos Comitês Populares (ANCOP) participa da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU para falar das violações cometidas nas remoções de famílias em todo o país nos preparativos para a Copa do Mundo. Em um evento paralelo à sessão do Conselho, o vídeo “Who wins this match?” (Quem ganha esse jogo?), produzido em parceria com a Conectas e disponibilizado aqui traz os números e os depoimentos dos moradores removidos ou em risco de remoção – cerca de 250 mil, segundo o cálculo dos movimentos.

“Para chegar a esses números somamos famílias que foram atingidas por obras – que em algum momento foram vinculadas à Copa e às Olimpíadas – (algumas obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidade da Copa e assumidas por governos estaduais e/ou prefeituras), com famílias que em algum momento foram ameaçadas de remoção”, explica Francisco de Felippo, também da Ancop, sobre os cálculos, contestados pelo poder público. “Em Natal, por exemplo, o prefeito assinou um documento se comprometendo a não remover ninguém. Mas isso veio depois de muita luta das comunidades. Se a gente colocasse que as remoções em Natal foram zero, dá a impressão de que não teve problema lá. Mas teve e a gente, junto com as comunidades, reverteu”, exemplifica.

Além dos números, saltam aos olhos o desespero, a indignação e o desalento dos moradores diante dos métodos e da falta de diálogo do poder público transmitidos pelos depoimentos dos atingidos, agora ouvidos na ONU.

O blog Copa Pública é uma experiência de jornalismo cidadão que mostra como a população brasileira tem sido afetada pelos preparativos para a Copa de 2014 – e como está se organizando para não ficar de fora.

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