Por Bruno Nomura
Frequentar a escola era um pesadelo para Amora, de 10 anos. Ser chamada por um nome que não reconhecia, usar um banheiro que não era o seu e receber olhares tortos de colegas interferia no seu aprendizado.
"Com seu nome social, ela está muito mais feliz", diz a mãe. A dificuldade de mandar a filha para a escola só mudou quando ela passou a ser reconhecida com o gênero com o qual se identifica.
– Fernanda Ribeiro, Profª de Arte.
“O sistema educacional é totalmente excludente com pessoas trans porque é binário, um reforço de comportamentos que são divididos entre masculinos e femininos. Quando ultrapassamos esse limite, automaticamente somos excluídas do pilar principal de sustentação de um ser humano, que é a família.”
Ative o som!
Ative o som!
“A gente quer ocupar um espaço onde a gente consegue se ver, se identificar, ter uma referência. O fato de não reconhecer a diversidade e não incluí-la como uma peça-chave dessa construção escolar significa negar sua existência, até que o próprio indivíduo se retire. E aí depois dizem que saiu porque quis.”
– Fernanda Ribeiro, Profª de Artes