Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Pública preparou uma edição especial com algumas das nossas maiores reportagens a respeito de temas que tocam a todas: a violência de gênero que acontece nas ruas e dentro das casas; a criminalização do aborto que mata tantas e encarcera outras; falhas nas redes de proteção de meninas exploradas sexualmente e falhas do Estado em garantir o direito a um parto não violento e ao aborto legal; o feminicídio que cresce de forma acelerada no país principalmente entre mulheres negras; a transfobia que coloca o Brasil no topo do ranking de assassinatos de pessoas transexuais; um sistema carcerário que condena mulheres mães pobres e periféricas à revelia da lei e dos tratados internacionais. E traz também histórias de mulheres vigiadas e ameaçadas que, de forma corajosa, seguem em luta.
Levantamento inédito mostra as 10 cidades com mais mortes violentas de mulheres
Nossa reportagem foi até Ananindeua para investigar por que essa é a cidade que mata mais mulheres no Brasil
Nosso repórter foi ao único grupo reflexivo para homens enquadrados pela Lei Maria da Penha existente na capital paulista; ele esperava ver monstros, mas viu homens constrangedoramente comuns
Negras são as principais vítimas do crime que mata as mulheres por serem mulheres; legislação específica ajuda, mas falhas na aplicação reduzem sua eficácia entre a população mais vulnerável
Enquanto as mulheres com filhos pequenos lutam para obter a prisão domiciliar, direito previsto por lei, presos da Lava Jato gozam desse benefício sem amparo da legislação penal
Moradoras de rua ou com histórico de uso de drogas têm seus bebês retirados ainda nas maternidades e entregues para adoção pela Justiça à revelia das mães
Em entrevista à Pública, Sônia narra a história de violência que marcou sua vida e a de sua filha, Eliza Samudio, vítima de feminicídio – um crime que mata uma mulher a cada 90 minutos no Brasil
Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Nossa repórter foi uma delas
Quatro professoras perseguidas por palavras e atividades nas escolas dão seu depoimento à Pública
Adolescentes falam do suicídio das meninas que tiveram imagens íntimas expostas na internet e revelam como é amadurecer em um mundo em que o virtual é real
A cidade de Jinwar, no Norte da Síria, está quase pronta; são 20 casas e uma escola para abrigar mulheres que se rebelam contra o jugo dos homens em meio à violência da guerra