O governo soube do colapso do sistema de Saúde que ocorreu em Manaus no início de 2021 com 10 dias de antecedência, mas a transferência de pacientes começou só quando faltou oxigênio.
O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi comunicado e esteve em Manaus antes do colapso, já sabendo do risco de falta de oxigênio e leitos. Agora, Pazuello foi eleito como o segundo deputado federal mais bem votado pelo RJ.
Em 2021, o Ministério das Comunicações gastou mais para fazer campanhas de volta às atividades do que em campanhas de vacinação.
Uma das campanhas, divulgada ainda antes dos brasileiros serem vacinados, dizia 'vamos voltar, gente, vamos seguir em frente'.
Além disso, o governo Bolsonaro pagou influenciadores digitais para propagandear o tratamento precoce para a Covid-19.
O valor foi investido pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação (Secom) e inclui R$85,9 mil destinados ao cachê de 19 “famosos” contratados para divulgar estas campanhas em suas redes sociais.
No roteiro da ação, obtido pela Agência Pública, a Secom orientava os influenciadores a fazer um post no feed e seis stories no Instagram dizendo para os seguidores que, caso sentissem sintomas da Covid, era “importante que você procure imediatamente um médico e solicite um atendimento precoce”.
Documentos obtidos pela Agência Pública também apontam que o Governo Federal e as Forças Armadas distribuíram 2,8 milhões de comprimidos de cloroquina à população de todos os estados brasileiros. A maior parte dos medicamentos, mais de 2,4 milhões, foi distribuída via Ministério da Saúde a secretarias de saúde de estados e municípios.
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