Distante pelo menos 250 quilômetros da costa, a possibilidade da existência de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo submersos na Ilha do Amor, no Maranhão, animou empresários e a Petrobras.

Entusiastas dizem que essa aposta tem potencial para tirar o Maranhão da lista de estados mais pobres do país. Porém,  o empreendimento ameaça a maior formação de recife de corais da América do Sul, o Parcel de Manuel Luís.

Foi isso que motivou o Ibama a recomendar, em 2019, a retirada de blocos da bacia Pará-Maranhão da 17ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo.

O instituto ressaltou a

Os riscos foram reafirmados em 2020, em Manifestação Conjunta do Ministério de Minas e Energia e do Ministério do Meio Ambiente. A decisão segue em vigor, até a conclusão de estudos ambientais mais detalhados e emissão do parecer ambiental dos blocos da bacia.

Mesmo assim, estudos continuam sendo realizados na bacia Pará-Maranhão, na Margem Equatorial brasileira.

“Toda operação de petróleo produz enormes desequilíbrios. Não há operação de petróleo sem riscos”, 

 afirma Alexandre Costa, cientista da Universidade Estadual do Ceará.

Relativizando os riscos ambientais, companhias privadas de petróleo e a Petrobras seguem pressionando os órgãos ambientais para assegurar as licenças necessárias para exploração.

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