Em visita ao sudeste do Pará, a Pública ouviu povos do campo sobre o atual cenário das lutas por água, seja para consumo, uso na agricultura ou pesca, entre outros fins.

Todos alertam para o avanço do garimpo ilegal, com graves danos aos rios e nascentes, além de ameaçar a vida de quem depende deles.

Imagine ter de lidar com a seca dependendo da contratação de caminhões-pipa ou da boa vontade de vizinhos que têm acesso a água, numa região farta em afluentes, igarapés, nascentes e até grandes rios que se encontram neste mesmo ponto do Pará.

Saindo de Marabá, rumo ao sul, a luta camponesa pela água revela outro tipo de algoz: mineradoras e garimpos que limitam – e ameaçam – o acesso aos recursos hídricos para a agricultura familiar.

A Pública já recebeu diversos alertas de moradores do acampamento sem-terra sobre a volta de homens armados a serviço do garimpo de cobre no local – próximo à Floresta Nacional de Carajás e ao Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, ambas unidades de conservação federais.

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