Documentos produzidos pela Funai revelam a inércia do órgão de proteção aos direitos indígenas dos governos de Jair Bolsonaro e de Michel Temer a uma série de cobranças e denúncias.

Cobranças e denúncias.

Documentos produzidos pela Funai revelam a inércia do órgão de proteção aos direitos indígenas dos governos de Jair Bolsonaro e de Michel Temer a uma série de cobranças e denúncias.

Os papéis foram entregues em abril pela Funai à deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) por meio da Lei de Acesso à Informação. Outras 1.345 páginas liberadas são cópias de ações e inquéritos abertos pelo MPF para cobrar medidas do governo.

A parlamentar solicitou que a Funai entregasse os “pedidos de intervenção do órgão em ajuda humanitária à comunidade Yanomami nos anos de 2018 a 2022”.

As respostas se repetiram ao longo dos cinco anos: baixo orçamento, falta de pessoal, terceirização de responsabilidades, “não caberia ao Judiciário dizer o que o Executivo deveria fazer” e ações pontuais que não atingiram a estrutura do garimpo ilegal.

As primeiras denúncias da grande invasão garimpeira foram feitas pelas lideranças Yanomami no início do governo de Bolsonaro, em 2019, mas desde o governo Temer a invasão já era entendida pelos indígenas como um enorme problema.

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