Você já pensou sobre como a soja e o gado têm a ver com violência? 

Em como o agronegócio, a mineração e a produção de energia podem estar conectados a violentos conflitos por terra?

Latifúndios e empresas concentram a terra e expulsam populações que viviam ali. Isso leva centenas de defensores como Dorothy Stang e Chico Mendes a tombar na defesa das florestas.

Na Amazônia e no Cerrado, há muita água, minério e terras férteis. Ao longo dos anos cresceram os estímulos para que o agronegócio se expandisse na região. Há séculos, diversas comunidades tradicionais e povos indígenas ocupam essas áreas, que são essenciais para o modo de vida dessas populações.

Hoje, 45% das terras no Brasil estão concentradas em 1% das propriedades. Algo que começou lá atrás, com a colonização do Brasil por Portugal e as capitanias hereditárias.

Durante o governo Bolsonaro, o Brasil registrou os maiores números de conflitos no campo desde 1985, segundo a Comissão Pastoral da Terra.

Os dados da CPT referentes a assassinatos em massacressomam 283 vítimas. De forma geral, 1.993 pessoas foram mortas em decorrência de conflitos no campo entre os anos de 1985 a 2020.