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Microbolsas Egressos do Sistema Prisional: saiba quem são os repórteres selecionados

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Em junho deste ano, a Agência Pública lançou, em parceria com o Instituto Pro Bono, a 18ª edição do programa de microbolsas para reportagens investigativas. Convidamos repórteres de todo o país a propor pautas sobre a situação de pessoas egressas do sistema prisional no Brasil, uma população pouco assistida e com histórias pouco cobertas pela imprensa. 

Recebemos 82 inscrições, com pautas que buscavam tratar o tema sob diferentes aspectos, como saúde, trabalho, maternidade, entre outros. As quatro pautas vencedoras foram escolhidas em conjunto por representantes da Pública e do Instituto Pro Bono, levando em consideração a relevância da pauta e a qualidade da pré-apuração.

As equipes de repórteres selecionadas para as Microbolsas vão receber uma bolsa de R$ 8 mil para a produção da reportagem e a mentoria da Agência Pública. Cada equipe será orientada e terá o material editado por um de nossos editores durante o processo. As reportagens serão publicadas entre novembro e dezembro deste ano.

Conheça abaixo as pessoas que tiveram suas pautas selecionadas nas Microbolsas Egressos do Sistema Prisional:

Jornalista graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Vencedora do 39º Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo nas categorias Especial e Televisão. Finalista do Prêmio Internacional The AIBs 2022. Tem exxperiência em grandes reportagens televisivas por todo o país, pesquisa jornalística e roteiro, com passagens pela Record TV, SBT e O Estado de São Paulo. 

Gabriela Güllich é jornalista, quadrinista e designer. Atua na área de direitos humanos e meio ambiente, com peças focadas no jornalismo visual. É vencedora do Troféu HQMix com o livro-reportagem “São Francisco” e integrou o projeto Latinográficas, uma iniciativa do veículo paraguaio El Surti para impulsionar a comunicação visual na América Latina. Trabalhou como assessora de comunicação no ITTC – instituto que acolhe mulheres migrantes em conflito com a lei em São Paulo e atualmente é gestora de comunidades e design em ((o))eco – jornalismo ambiental.

Cantora, atriz, dançarina e artista zulu, Nduduzo Siba nasceu em Durban, na África do Sul e é sobrevivente do cárcere. Atualmente, luta para permanecer no Brasil após decreto de expulsão. É militante em prol dos direitos das mulheres migrantes encarceradas no Brasil. Participará como co-roteirista do projeto, trazendo sua experiência de vida para a história.

Jornalista graduado em 2012 pela UFMG, mestre em Comunicação pela UFF (2017) e doutorando pela UNB, onde pesquisa a estética das manifestações de rua antipetistas. Trabalhou nas redações do jornal O Tempo, iG e Folha de S.Paulo, e, como freelancer, publicou reportagens, perfis e ensaios na revista piauí, BBC Brasil, Folha, UOL TAB, Le Monde Diplomatique, Brasil de Fato e no jornal Rascunho. Cobriu temas relacionados a política, cultura, meio ambiente, violência urbana, economia, esporte e religião, em geral com foco em conflitos e desigualdades sociais.

Repórter e ensaísta, escreve sobre cultura e sociedade no Brasil. Já colaborou com TIME, ELLE Brasil, Uol, entre outros. Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e com uma especialização em Psicanálise nas Situações Sociais Críticas na Pontifícia Universidade Católica, atualmente estuda a relação entre prisões, poder e resistência. Hoje, escreve como repórter freelancer, com a certeza de que o sabor de uma boa reportagem está nos seus personagens.

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