Agência Pública

Nas favelas, o carnaval existe e resiste

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Enquanto as escolas de samba arrastam multidões para os sambódromos e os trios elétricos comandados por artistas reúnem milhares de pessoas nas avenidas das grandes cidades, moradores de regiões periféricas e de favelas fazem de seu carnaval um momento íntimo com a alegria, um instante de curtição em comunidade, de resistência e valorização da cultura popular. 

Durante o carnaval, a Agência Pública acompanhou os desfiles de alguns blocos que há décadas têm como foco levar alegria à sua comunidade. Na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, o Bloco das Piranhas – onde os homens se vestem de mulheres – circulou por becos e vielas da comunidades no dia 11, domingo.

Na Cidade de Deus (CDD), Zona Oeste, os moradores prestigiaram uma apresentação carregada de alegria, cores e significados por conta da tradicional apresentação da turma do Bate-bola “Os Brabos e Brabas da CDD”, no dia 10, sábado.

Distante da badalação da região central, os blocos dos bairros periféricos de São Paulo reuniram centenas de pessoas em suas comunidades. Na Zona Sul, Bloco do Beco e Império do Morro, juntaram famílias que ocuparam as ruas e festejaram sem moderação nos dias 10 e 13. Na Zona Leste, o cordão Sucatas Ambulantes fez um cortejo por um dos maiores conjuntos habitacionais da américa latina, a Cohab II em Itaquera, no dia 12, segunda-feira. 

Confira as fotografias dos blocos que acompanhamos neste carnaval.

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