Desemprego no Brasil cresceu quando Armando era ministro, mas não foi o maior da história
Candidato do PTB comandou a pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, entre janeiro de 2015 e maio de 2016, durante o governo de Dilma Rousseff
“O maior desemprego […] que o Brasil teve foi quando você foi ministro (Armando)” – Paulo Câmara (PSB), em debate da Globo, dia 2 de outubro
Durante o debate da TV Globo, o governador Paulo Câmara (PSB) atacou o principal adversário, Armando Monteiro (PTB), acusando-o de “ministro do desemprego”. O Truco nos Estados – projeto de checagem de fatos da Agência Pública, feito em Pernambuco em parceria com a Marco Zero Conteúdo – checou a frase do candidato e atribuiu o selo “Falso”.
A fonte da informação foi solicitada à assessoria de imprensa, que afirmou não se posicionar sobre o Truco desde o início da campanha eleitoral. Então, ao buscar os dados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegamos à conclusão de que a afirmação é falsa.
A taxa de desocupação, com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cresceu quando o senador Armando estava à frente do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, entre janeiro de 2015 e maio de 2016. Mas não foram as maiores taxas do Brasil. Em períodos seguintes, a desocupação aumentou. No primeiro ano de Armando no ministério, a taxa de fechou em 8%, subindo para 11% no ano seguinte, quando ele deixou a pasta. Em 2017, porém, o índice chegou aos 12%.
Tanto a série anual quanto a série mensal mostram isso. A série histórica da Pnad é de 2012 em diante, pois foi quando a pesquisa começou.
Confira o gráfico (em laranja, os anos que compreendem a época em que Armando era ministro do governo Dilma):
Danielle Portela erra ao falar sobre piso dos professores de Pernambuco
A candidata do PSOL criticou o governo por não pagar o valor mínimo previsto de R$ 2.455,35 a todos os professores do estado, mas não levou em conta a questão contratual
Armando usa dado correto ao falar do cenário fiscal de Pernambuco
O estado deixou R$ 1,5 bilhão de restos a pagar em 2017, 23,5% a mais que em 2016
Peso do IPVA para “cinquentinhas” varia de acordo com o valor da motocicleta
Faltam dados que mostrem qual a média de imposto pago pelos proprietários de motos de 50 cilindradas no estado