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Fantasmas no gabinete de Jair Bolsonaro

As primeiras suspeitas de funcionários fantasmas envolvendo o PSL de Jair Bolsonaro começaram dentro do seu próprio gabinete durante seus mandatos como deputado federal. Em janeiro de 2018, foi revelado que Walderice Santos da Conceição, “a Wal do Açaí”, recebia salário como assessora apesar de trabalhar em uma sorveteria em Angra Dos Reis (RJ).

Em 2019, a Pública revelou uma série de assessores de Jair Bolsonaro que também eram pagos com dinheiro público, mas não registraram entrada na Câmara dos Deputados. Ao todo, 11 funcionários se enquadram nessa situação, sendo que alguns deles trabalharam também como assessores de seus filhos.

Alessandra Ramos Cunha

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas foi funcionária de Jair no último mandato, recebendo salários de diversos níveis de assessores — um deles chegando a mais de R$ 10,8 mil mensais líquidos, mais auxílio de R$ 982,29. Teve seu primeiro posto como assessora de Jair em 2014. Trabalha atualmente com Carlos Bolsonaro como oficial de gabinete, recebendo R$ 7,3 mil líquidos. De acordo com reportagem do Metrópoles, ela doou R$ 1,5 mil para a campanha de Carlos a vereador em 2016.

Bianca de Almeida Santos

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas foi secretária parlamentar entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018. Ela recebia como nível 4, com um salário líquido de mais de R$ 2,4 mil mais auxílios de R$ 1,6 por mês.

Bárbara de Oliveira Ferraz

Suspeita de assessora fantasma

De acordo com a reportagem da Pública, Bárbara de Oliveira Ferraz não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados durante o último mandato de Jair Bolsonaro (PSL) como deputado federal. A ex-assessora é filha de Waldir Ferraz, assessor de imprensa do presidente eleito desde 1980.

Denise Marques Felix

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas trabalhou com Bolsonaro por mais de uma década.

Dulcineia Pimenta Peixoto

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas foi empregada como assessora por sete anos. De acordo com a apuração da Pública, ela é casada com o subtenente reformado do Exército José de Campos Peixoto. Em outubro de 2016, um mês antes de deixar o cargo, ela recebeu R$ 1.023 pelo cargo de secretária parlamentar de Jair Bolsonaro.

Helen C. Gomes Vieira

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas foi secretária parlamentar nível 12 entre março e dezembro de 2017. Seu salário líquido era mais de R$ 2,2 mil, além de um auxílio que chegou a R$ 1,8 mil. Helen é uma das assessoras de Jair que fez doações à campanha do próprio chefe, como a Pública revelou.

Levy Alves dos Santos Barbosa

Suspeita de assessor fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas foi assessor nível 21 de Jair de outubro de 2017 a janeiro de 2018, recebendo R$ 8 mil líquidos, mais auxílios que chegaram a R$ 1,5 mil em um mês. Hoje ele trabalha com Carlos Bolsonaro na Alerj como assessor especial — segundo o site da Câmara do Rio de Janeiro, um assessor especial tem um salário líquido de R$ 12,3 mil.

Mirian Melo L. G. de Castro

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados. Foi nomeada por Bolsonaro em 2010 e exonerada em 2016. Ela é sócia na empresa Segmir – Consultoria e Gestão em Segurança Privada, registrada em 2008. A empresa tem como endereço um imóvel em Freguesia na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Nathália Queiroz (Filha de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Ex-assessora parlamentar de Jair Bolsonaro (PSL), a personal-trainer trabalhava em uma academia enquanto recebia pelo gabinete, isso sem registro de entrada na Câmara dos Deputados para o exercício da função. Nathalia Queiroz é citada em relatório do Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), que identificou movimentações financeiras atípicas do policial militar Fabrício Queiroz, seu pai e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo de abril deste ano, o caso segue sob sigilo e investigado pela promotoria de Justiça.

Nelson Rabello

Suspeita de assessor fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas recebeu R$ 92,2 mil de salário no último período que foi secretário parlamentar de Jair Bolsonaro (junho de 2017 a dezembro de 2018). Teve o sigilo quebrado nas investigações do Caso Queiroz. Seu primeiro vínculo como assessor de Jair Bolsonaro foi em 2005, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em maio de 2011, Rabello deixou o gabinete de Jair e trabalhou até agosto daquele ano com o filho Flávio, na Assembleia do Rio. Em seguida, deixou o gabinete de Flávio para trabalhar com Carlos, onde ficou até 2017.

Patricia C. Faustino de Paula

Suspeita de assessora fantasma

Não tem registro de entrada na Câmara dos Deputados, mas recebia R$ 4.188 de remuneração bruta. Hoje, ela é assessora de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

Walderice Santos da Conceição (Wal Açaí)

Suspeita de assessora fantasma

Suspeita de receber salário sem cumprir atividades compatíveis ao cargo. Conhecida como "Wal do açaí", a servidora teria recebido dinheiro do gabinete parlamentar de Jair Bolsonaro, deputado federal à época, sem exercer a função.

Acusações no gabinete de Flávio Bolsonaro

Em dezembro de 2018, a Operação Furna da Onça, da Polícia Federal, obteve um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre operações suspeitas de dezenas de assessores e ex-funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Dentre eles, estava Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual e hoje senador da República Flávio Bolsonaro (PSL), filho de Jair.

O relatório apontou que Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em 12 meses, com mais de uma centena de saques de pequeno valor. As transações levantaram suspeitas de ocultação de patrimônio e de “rachadinha” — quando assessores que recebem salários devolvem parte do dinheiro para o político.

Ao longo de 2019, as investigações envolvendo assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro implicaram outros funcionários e ex-funcionários. O próprio Jair Bolsonaro empregou alguns desses assessores, como a filha de Queiroz, Nathalia.

Claudionor Gerbatim de Lima (Sobrinho da atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessor

Já esteve lotado no gabinete dos irmãos Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Carlos Bolsonaro (PSC), como mostrou reportagem do Estadão. A Justiça determinou a quebra do sigilo de Claudionor e investiga a sua participação no esquema de repasse de salário. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), entre 2007 e 2018.

Débora Melo Fernandes (Ex-esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Teve o sigilo bancário e fiscal quebrado. É investigada pelo Ministério Público pelo repasse de salário ao gabinete de Flávio Bolsonaro.

Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim (Enteada de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Suspeita de repassar o salário para Fabrício Queiroz. Teve sigilo quebrado.

Evelyn Melo de Queiroz (Filha de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Filha do ex-assessor Fabrício Queiroz, lotada no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com salário mensal de R$ 9.835, 63. Teve o sigilo fiscal e bancário quebrado. É investigada pelo Ministério Público por repasse de salário no gabinete onde trabalhava.

Fabrício Queiroz

Ex-assessor

Em 2018, a COAF identificou movimentações suspeitas — de R$ 1,2 milhão em doze meses — nas contas de Queiroz, que levaram à quebra de sigilo de 95 pessoas e empresas para investigação, sob suspeita de rachadinha e funcionários fantasma. Por ter sido o primeiro alvo das investigações, o esquema ficou conhecido como "Caso Queiroz".

Marcia Oliveira de Aguiar (Atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) por 10 anos (2007-2017) como consultora especial para assuntos parlamentares, com salário bruto de R$ 9.835,63. Segundo reportagem do jornal O Globo, nunca teve crachá na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Suspeita de repassar o salário para Fabrício Queiroz. Teve o sigilo bancário e fiscal quebrado. É investigada pelo Ministério Público pelo repasse de salário ao gabinete de Flávio Bolsonaro.

Marcio da Silva Gerbatim (Ex-marido da atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessor

Esteve lotado no gabinete dos irmãos Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Carlos Bolsonaro (PSC), como mostrou reportagem do Estadão. A Justiça determinou a quebra do sigilo de Marcio e investiga a sua participação no esquema de repasse de salário. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Nathália Queiroz (Filha de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Ex-assessora parlamentar de Jair Bolsonaro (PSL), a personal-trainer trabalhava em uma academia enquanto recebia pelo gabinete, isso sem registro de entrada na Câmara dos Deputados para o exercício da função. Nathalia Queiroz é citada em relatório do Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), que identificou movimentações financeiras atípicas do policial militar Fabrício Queiroz, seu pai e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo de abril deste ano, o caso segue sob sigilo e investigado pela promotoria de Justiça.

Envolvidos com Flávio Bolsonaro têm sigilo quebrado

Em abril de 2019, o Ministério Público do Rio de Janeiro quebrou o sigilo de mais de 90 pessoas e empresas ligadas a Flávio Bolsonaro que podem estar envolvidas nos repasses. Há também suspeitas de lavagem de dinheiro com transações de imóveis. Entre as pessoas que tiveram o sigilo quebrado, estão parentes da segunda esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle.

Agostinho Moraes da Silva

Ex-assessor

Agostinho é Policial Militar no Rio de Janeiro. Em depoimento ao GAOCRIM, o policial confirmou que repassava parte do salário para Fabrício Queiroz, porém com a justificativa de ser um investimento no negócio de compra e venda de carros de Queiroz. Outro ponto levantado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, é que Agostinho continuava recebendo como policial, ainda que afastado da função, para cumprir sua carga horária como assessor.

Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira

Ex-assessora e tesoureira do PSL RJ

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Alessandra Esteves Marins

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Amanda Prado Simoni

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Ana Amélia Gambazza Gomes Soares

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Ana Maria de Siqueira Hudson

Ex-assessora

Ana é tia de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Andrea Siqueira Valle

Ex-assessora

Andrea é irmã de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Angela Melo Fernandes Cerqueira

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Carlos Andre Musa de Brito Sarmento

Identificado na denúncia do MP como comprador do imóvel Rua Marechal Ramon Castilla 199/206.

Catarina Ramos Mota

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Celione da Cruz

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Charles Anthony Eldering

Identificado na denúncia do MP como vendedor do imóvel Av Prado Júnior 297/603

Claudio Cristina dos Santos Vidal

Identificado na denúncia do MP como compradora do imóvel Av Prado Júnior 297/603

Claudionor Gerbatim de Lima (Sobrinho da atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessor

Já esteve lotado no gabinete dos irmãos Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Carlos Bolsonaro (PSC), como mostrou reportagem do Estadão. A Justiça determinou a quebra do sigilo de Claudionor e investiga a sua participação no esquema de repasse de salário. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), entre 2007 e 2018.

Claudir Gomes da Silva

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Daniel Medeiros da Silva

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Daniela de Siqueira Torres Gomes

Ex-assessora

Daniela é prima de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Danielle Mendonça da Costa Nóbrega

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

David de Macedo Neto

Identificado na denúncia do MP como vendedor do imóvel Av Sernambetiba, 3600 - bloco 4 - apt 603

Delio Thompsom de Carvalho Filho

Identificado na denúncia do MP como sócio da MCA Exportação e Participação.

Domínio Serviços de Informática LTDA

Identificado na denúncia do MP como PJ de Neide Morais Vaz.

Débora Melo Fernandes (Ex-esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Teve o sigilo bancário e fiscal quebrado. É investigada pelo Ministério Público pelo repasse de salário ao gabinete de Flávio Bolsonaro.

Elicio Ribeiro da Silva

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim (Enteada de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Suspeita de repassar o salário para Fabrício Queiroz. Teve sigilo quebrado.

Evelyn Melo de Queiroz (Filha de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Filha do ex-assessor Fabrício Queiroz, lotada no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com salário mensal de R$ 9.835, 63. Teve o sigilo fiscal e bancário quebrado. É investigada pelo Ministério Público por repasse de salário no gabinete onde trabalhava.

FGRF Beach Volley Eventos Esportivos LTDA

Identificado na denúncia do MP como PJ de Fabio Guerra.

Fabio Guerra

Identificado na denúncia do MP como quem realizou permuta dos imóveis: Av Marechal Ramon Castilla, 19/505, Av Ayrton Senna 300/4030 e pelo imóvel localizado na Rua Pereira da Silva, 197 - bloco 02/501.

Fabrício Queiroz

Ex-assessor

Em 2018, a COAF identificou movimentações suspeitas — de R$ 1,2 milhão em doze meses — nas contas de Queiroz, que levaram à quebra de sigilo de 95 pessoas e empresas para investigação, sob suspeita de rachadinha e funcionários fantasma. Por ter sido o primeiro alvo das investigações, o esquema ficou conhecido como "Caso Queiroz".

Fatima Regina Dias Resende

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro (Esposa de Flávio Bolsonaro)

A quebra de sigilo foi solicitada para garantir que Fernanda Bolsonaro não teve qualquer operação suspeita ou foi usada como laranja no esquema.

Fernanda Fernandes da Silva

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Fernando Nascimento Pessoa

Assessor

Atual assessor de Flávio Bolsonaro no Senado. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Filomena Romana Silva Souza da Fonseca

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Flavia Regina Thompson da Silva

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Francisco Siqueira Guimarães Diniz

Ex-assessor

Francisco é primo de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Gilza Gomes dos Santos Ramos

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Glenn Howard Dillard

Identificado na denúncia do MP como o procurador que realizou transações imobiliárias em nome de Charles Anthony Eldering e Paul daniel Maitino.

Graziella Jorge Robles de Faria

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Guerra Comercio de Cosméticos e Perfumes

Identificado na denúncia do MP como PJ de Fabio Guerra.

Guilherme Henrique dos Santos Hudson

Ex-assessor

Guilherme é tio de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Helio Roque Figueira

Identificado na denúncia do MP como vendedor do imóvel na Av das Américas, 500 - bloco 8/230.

Jaci dos Santos

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Jessica Machado Braga

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Joana Itelvina Canato

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Jordana Vinagre de Farias Guerra

Identificado na denúncia do MP como quem realizou permuta dos imóveis na Avenida das Américas, 500 - bloco 8/230.

Jorge Luis de Souza

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

José Candido Procopio da Silva Valle

Ex-assessor

José é pai de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

João Garcia Braga

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

João Henrique Nascimento de Freitas

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Juliana Siqueira Guimarães Vargas

Ex-assessora

Juliana é prima de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Juraci Passos dos Reis

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Karla Sardou Machado de Moura

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

L.A. Atividades de Recreação e Lazer LTDA

Identificado na denúncia do MP como PJ de Fabio Guerra.

Leila Maria Antunes Figueira

Identificado na denúncia do MP como vendedora do imóvel na Avenida das Américas, 500 - bloco 8, 230

Leonardo Rodrigues de Jesus

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Lidia Cristhina dos Santos Cunha

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Linear Enterprises Consultoria Imobiliaria

Identificado na denúncia do MP como PJ de Glenn, Charles e Paul Daniel.

Listel S.A.

Identificado na denúncia do MP como sócia da MCA Exportação.

Lucilia Alves da Silva

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Luiz Claudio Teixeira da Silva

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Luiza Souza Paes

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Lygia Regina de Oliveira Martam

Assessora

Atual assessora de Flávio Bolsonaro no Senado. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

MCA Exportação e Participações LTDA

Identificado na denúncia do MP como compradora das salas 1001,1012 da Avenida Afonso Arinos de Melo Franco, 222.

Marcello Cattaneo Adorno

Identificado na denúncia do MP como sócio da MCA Exportação.

Marcelo Luiz Nogueira dos Santos

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Marcia Cristina Nascimento dos Santos

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Marcia Oliveira de Aguiar (Atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) por 10 anos (2007-2017) como consultora especial para assuntos parlamentares, com salário bruto de R$ 9.835,63. Segundo reportagem do jornal O Globo, nunca teve crachá na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Suspeita de repassar o salário para Fabrício Queiroz. Teve o sigilo bancário e fiscal quebrado. É investigada pelo Ministério Público pelo repasse de salário ao gabinete de Flávio Bolsonaro.

Marcia da Silva Bittencourt

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Marcio Felga de Carvalho

Identificado na denúncia do MP como comprador do imóvel na Av Prado Junior, 297/603.

Marcio da Silva Gerbatim (Ex-marido da atual esposa de Fabrício Queiroz)

Ex-assessor

Esteve lotado no gabinete dos irmãos Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Carlos Bolsonaro (PSC), como mostrou reportagem do Estadão. A Justiça determinou a quebra do sigilo de Marcio e investiga a sua participação no esquema de repasse de salário. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Marcos de Freiras Domingos

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Maria José de Siqueira e Silva

Ex-assessora

Maria é tia de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Maria de Fátima Bezerra da Silva

Assessora

Atual assessora de Flávio Bolsonaro no Senado. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Mariana Lucia da Silva Ramos Mota

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Mariana Malta Monteiro da Silva

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Marina Siqueira Guimarães Diniz

Ex-assessora

Marina é tia de Ana Cristina Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Marselle Lopes Marques

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Mauro Sérgio Scarabelli de Souza

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Michelle Almeida dos Santos

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Miguel Angelo Braga Grillo

Assessor

Atual assessor de Flávio Bolsonaro no Senado. O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Nathália Queiroz (Filha de Fabrício Queiroz)

Ex-assessora

Ex-assessora parlamentar de Jair Bolsonaro (PSL), a personal-trainer trabalhava em uma academia enquanto recebia pelo gabinete, isso sem registro de entrada na Câmara dos Deputados para o exercício da função. Nathalia Queiroz é citada em relatório do Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), que identificou movimentações financeiras atípicas do policial militar Fabrício Queiroz, seu pai e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo de abril deste ano, o caso segue sob sigilo e investigado pela promotoria de Justiça.

Neide Morais Vaz

Identificado na denúncia do MP como compradora do imóvel na Rua Barata Ribeiro, 96/813.

Patricia da Silva Filipe

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Paul Daniel Maitino

Identificado na denúncia do MP como vendedor do imóvel na Rua Barata Ribeiro, 96/813.

Paulo Cezar dos Santos Junior

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Raimunda Vera Guimarães

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Realest Tecnologia S.A.

Identificado na denúncia do MP como PJ de Glenn.

Sheila Coelho de Vasconcellos

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Valdecine de Oliveira Meliga

Ex-assessora

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O MP alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Victor Granado Alves

Ex-assessor

O sigilo foi quebrado para identificar possíveis agentes no esquema de laranjas. O Ministério Público alega que apenas quebrando o sigilo dos assessores é possível identificar até onde se estendeu o esquema.

Wellington Sérvulo Romano da Silva

Ex-assessor

Wellington é Tenente-Coronel da Polícia Militar e, segundo o documento do Ministério Público do Rio de Janeiro, ele esteve ausente do país durante 226 dias entre 2015 e 2016, quando já era assessor nomeado por Flávio Bolsonaro. Assim, o MP-RJ aponta que Wellington pode ser identificado como funcionário fantasma e que teria participado do esquema de rachadinha em troca das "férias prolongadas" — já que enquanto estava registrado como assessor, ele continuava a ganhar o salário de PM ainda que afastado de suas funções na corporação.

Candidatas laranja no PSL

Em 2019, surgiram diversas suspeitas de candidatas laranja do partido dos Bolsonaro: candidatas mulheres que receberam recursos do partido, tiveram votação inexpressiva e teriam devolvido parte do dinheiro para lideranças do partido. As acusações implicaram o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que chefiavam o PSL nacional e o de Minas Gerais, respectivamente.

Adriana Moreira Borges

Candidata a deputada federal - MG

Foi prometido a candidata R$ 100 mil caso devolvesse R$ 90 mil ao PSL, segundo relato da própria Adriana ao Ministério Público.

Clauzenir Barbosa

Concorreu a deputada estadual - MG

Afirma ter sido pressionada pelo PSL para devolver R$ 50 mil dos R$ 60 mil que recebeu de verba de campanha. Concorreu a deputada estadual, mas não foi eleita — obteve apenas 2.097 votos.

Débora Gomes

Concorreu para deputada estadual - MG

Recebeu R$ 72 mil de verba para campanha, mas obteve apenas 885 votos. Afirma ter gasto R$ 47,6 mil com empresas ligadas a membros do PSL, como Robertinho Soares, assessor de Marcelo Álvaro Antônio, e Mateus Von Rondon, ex-consultor do gabinete e atual assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio.

Haissander de Paula

Ex-assessor de Álvaro Antônio

Foi citado nas denúncias das laranjas do PSL: a candidata a deputada estadual Cleuzenir Barbosa enviou ao Ministério Públicou mensagens que teriam sido enviadas por Haissander cobrando devolução da verba de campanha. Haissander foi exonerado da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em fevereiro de 2019. Foi preso temporariamente no dia 27 de junho pela Polícia Federal, que investiga a participação do ex-assessor nas acusações de desvio de verba.

Lilian Bernadino

Concorreu a deputada estadual - MG

Recebeu R$ 65 mil do PSL, mas obeteve apenas 196 votos. Declarou ter gasto ao menos R$ 38,4 mil com empresas e funcionários ligados ao partido, como Mateus Von Rondon, ex-consultor do gabinete e atual assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio, e Robertinho Soares, assessor de Marcelo Álvaro Antônio.

Maria de Lourdes Paixão

Concorreu para deputada federal - PE

Recebeu R$ 400 mil do fundo partidário destinado ao PSL, o 3º maior valor repassado a candidatos do partido, mas obteve apenas 274 votos. Gustavo Bebianno era o presidente do PSL durante a campanha.

Mateus Von Rondon

Ex-assessor de Marcelo Álvaro Antônio

Ex-consultor do gabinete e atual assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio, Rondon é acusado por diversas candidatas do PSL de receber pagamentos com recursos da verba de campanha. Foi preso temporariamente no dia 27 de junho pela Polícia Federal, que investiga a sua participação nas acusações de desvio de verba.

Milla Fernandes

Concorreu para deputada federal - MG

Recebeu R$ 72 mil do PSL, mas obeteve apenas 324 votos. A candidata afirma que gastou todo o valor na campanha, incluindo R$ 4,9 mil com a gráfica de Mateus Von Rondon, ex-consultor do gabinete e atual assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio.

Naftali Tamar

Concorreu para deputada federal - MG

Recebeu R$ 70 mil do partido e teve apenas 669 votos. A candidata declarou R$ 9 mil em gastos com gráfica de Mateus Von Rondon, ex-consultor do gabinete e atual assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio.

Reginaldo Donizete Soares

Dono de empresas acusadas de receber verba de campanha

Irmão de Robertinho Soares, Reginaldo é dono das empresas I9 Minas Assessoria e Comunicação, I9 Pesquisas e Comunicação e HP Sign Sinalização Computadorizada. Segundo denúncias das candidatas do PSL, elas teriam sido pressionadas a repassar verba de campanha para as empresas de Reginaldo.

Robertinho Soares

Ex-assessor de Marcelo Álvaro Antônio

Ex-assessor de Marcelo Álvaro Antônio, Roberto Silva Soares é irmão de Reginaldo Soares, dono da gráfica para a qual candidatas do PSL afirmam terem sido instruídas a transferir verba de campanha. Foi preso temporariamente no dia 27 de junho pela Polícia Federal, que investiga a participação do ex-assessor nas acusações de desvio de verba.

Zuleide Oliveira

Teve a candidatura negada pelo TRE de MG

Segundo a candidata, ela receberia R$ 60 mil em verba de campanha caso devolvesse R$ 45 mil ao PSL. A candidata alega que a proposta foi feita diretamente por Álvaro Antônio.

Suspeitas no gabinete de Carlos Bolsonaro

Duas suspeitas que rondam o gabinete de Carlos Bolsonaro: uma assessora alegou nunca ter trabalhado para o vereador e um funcionário possuía dupla função, recebendo como assessor enquanto também trabalhava na equipe de Jair, em 2018.

Nadir Barbosa Goes

Assessora

Nadir fazia parte da lista de servidores comissionados do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC). Os documentos de frequência da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, obtidos via Lei de Acesso à Informação pela reportagem do UOL, mostram que o filho de Jair Bolsonaro atestou oficialmente que Nadir Barbosa Goes teve presença integral no trabalho, sem nenhuma falta, entre janeiro de 2016 e novembro de 2018 - com exceção de maio de 2016, que não foi disponibilizado pela Câmara. Porém, em entrevista à Folha de S. Paulo, a idosa de 70 anos alegou nunca ter trabalhado para Carlos Bolsonaro. Até janeiro de 2019, quando foi exonerada, Nadir recebia cerca de R$ 4 mil mensais.

Tercio Arnaud Tomaz

Assessor de Carlos e assessor de comunicação de Jair

Tercio foi nomeado para o cargo de auxiliar de gabinete, pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC), sem trabalhar no legislativo carioca e com salário de R$ 3.641. Segundo reportagem do jornal O Globo, de agosto de 2018, a função do assessor, no entanto, era trabalhar na campanha de Jair Bolsonaro, à época candidato pelo Partido Social Liberal (PSL) à Presidência da República.

Desenvolvimento: Babak Fakhamzadeh

Atualizado em 27 de junho de 2019