Pedido 0045

Proposta por

Neide Liamar, economista

Em análise há 1832 dias

Art. 9º da Lei de Impeachment e Art. 85 da Constituição

Neide Liamar é economista e este é o quarto pedido que apresenta junto com sua família. Em março de 2020, ela, seu irmão Luiz Rabelo, e sua mãe Maria Rodrigues, protocolaram, cada um, um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, de mesmo teor. 

Já que eram iguais, os três pedidos foram abordados em profundidade em um só post: o Pedido 0015. Para organizar a contagem, os outros dois pedidos foram publicados remetendo ao original, são os pedidos 0016 e 0017. 

Cerca de dois meses depois, diante do incentivo às aglomerações em meio à pandemia de Covid-19 e à saída dos ministros Mandetta e Moro, a família voltou a apresentar um novo pedido, o Pedido 0045, explicado neste post. Ele recupera o texto do antigo e inclui novos fatos. 

Na postagem principal, do Pedido 0015, é possível conferir a entrevista com Neide Liamar.

Por Raphaela Ribeiro

Por Laura Scofield

Este é o quarto pedido de impeachment que Neide e sua família apresentam à Câmara
Neide Liamar de Souza

Resumo do pedido

O pedido protocolado em maio por Neide Liamar de Souza e família repete o pedido protocolado em abril e inclui 12 parágrafos. Ele aborda de forma mais aprofundada a pandemia de Covid-19, e reproduz as afirmações do anterior (Pedido 0015) a respeito do disparo de mensagens falsas em massa nas eleições gerais de 2018, ameaças à democracia e liberdade de imprensa, abuso de poder e quebra de decoro.

Cita as manifestações de março e abril de 2020, considerando que, no período, “o presidente Bolsonaro passou a transgredir todas as recomendações da OMS, do Ministério da Saúde, dos chefes dos poderes executivos dos estados, Distrito Federal e municípios”, ao convocar “simpatizantes a irem às ruas”, “deixando de usar os equipamentos individuais de segurança contra a Covid-19”. Ao fazê-lo, o presidente estaria tornando claro que é “inevitável” que pessoas morram, “sem lamentações”. Os autores também ressaltam o teor das manifestações, que estariam “pedindo o fim do regime democrático no Brasil”.

Por fim, a nova peça cita a saída dos então ministros Luiz Henrique Mandetta, da pasta da saúde, e Sérgio Moro, da Justiça. Quanto à saída de Moro, afirma que a exoneração do então Diretor-Geral da PF, Maurício Aleixo, aconteceu “para colocar um amigo da Família Bolsonaro”, o que prejudicaria as investigações dos filhos do presidente. Moro teria deixado o cargo por não concordar com a situação. 

Avise o Congresso que você quer acompanhar essa proposta 39

Pedido 0045 na íntegra