Doadores votam nas propostas que vão receber bolsas de R$ 6 mil; público pode comentar e se oferecer para colaborar com as investigações

Doadores votam nas propostas que vão receber bolsas de R$ 6 mil; público pode comentar e se oferecer para colaborar com as investigações

8 de outubro de 2013
06:00
Este texto foi publicado há mais de 9 anos.

Desde a última segunda-feira, dia 7 de outubro, o site do projeto Reportagem Pública está no ar, com 48 propostas de reportagem enviadas por jornalistas de todo o Brasil.

O projeto inédito de jornalismo investigativo foi financiado coletivamente através da plataforma de crowdfunding Catarse, a mais antiga do país. A campanha durou de meados de agosto até o dia 20 de setembro, e arrecadou R$ 58.935 de 808 doadores. A fundação Omidyar, criada pelos fundadores do E-Bay, vai doar um real para cada real arrecadado junto ao público, chegando ao valor total necessário.

A verba vai financiar bolsas de jornalismo no valor de R$ 6 mil para repórteres que enviaram suas propostas até o dia 27 de setembro.

Inicialmente, o projeto previa a distribuição de 10 bolsas. Mas, como a arrecadação ultrapassou a meta minima em mais de R$ 10 mil, a Agência Pública poderá distribuir mais duas bolsas, totalizando DOZE repórteres de todo o Brasil que vão receber, além do financiamento, a orientação e apoio da Agência durante a apuração.

Vote, compartilhe, comente e ajude os repórteres!

O projeto Reportagem Pública recebeu mais de 120 propostas de pauta de jornalistas de todo o país, desde estudantes até jornalistas experientes e premiados. As reportagens foram pré-selcionadas segundo os critérios de consistência na pré-apuração, experiência do repórter, capacidade de realizar reportagens de forma independente, segurança e viabilidade da investigação.

Foram pre-selecionadas 48 pautas, que irão para votação nesta segunda-feira (7/10) através do site www.apublica.org/reportagempublica.

Aqueles que doaram para o crowdfunding terão até o dia 20/10, domingo, para votar nas suas 12 reportagens favoritas através do site. Cada um receberá, por email, um login e senha para terem acesso a sistema de votação, e podem clicar nas propostas escolhidas.
Mas o projeto é aberto para todo mundo que quiser colaborar, mesmo que não tenha doado para o crowdfunding. Cada proposta de reportagem pode ser comentada e compartilhada através das redes sociais. Quem quiser interagir diretamente com o reporter pode usar o site www.apublica.org/reportagempublica para fazer isso.

A ideia é justamente que mais pessoas colaborem com ideias, fontes, informações sobre a pauta, ou até se voluntariem para apoiar o repórter na apuração. A Agência Pública acredita que dá sim para fazer jornalismo investigativo de maneira colaborativa. Estamos construindo uma comunidade que aposta nessa ideia.

Precisamos te contar uma coisa: Investigar uma reportagem como essa dá muito trabalho e custa caro. Temos que contratar repórteres, editores, fotógrafos, ilustradores, profissionais de redes sociais, advogados… e muitas vezes nossa equipe passa meses mergulhada em uma mesma história para documentar crimes ou abusos de poder e te informar sobre eles. 

Agora, pense bem: quanto vale saber as coisas que a Pública revela? Alguma reportagem nossa já te revoltou? É fundamental que a gente continue denunciando o que está errado em nosso país? 

Assim como você, milhares de leitores da Pública acreditam no valor do nosso trabalho e, por isso, doam mensalmente para fortalecer nossas investigações.

Apoie a Pública hoje e dê a sua contribuição para o jornalismo valente e independente que fazemos todos os dias!

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