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Contamos em vídeo duas histórias de servidores estaduais que recorreram aos "bicos" para sobreviver à crise do estado

Reportagem
24 de março de 2017
12:00
Este artigo tem mais de 7 ano

Os salários e pensões de servidores públicos estaduais ativos e inativos atrasados estão parcelados desde o ano passado. Como alternativa à crise fiscal do estado, alguns desses trabalhadores têm buscado no trabalho informal o sustento familiar.

“As contas continuam chegando, empréstimo, cheque especial, quer dizer, o salário sempre defasado e a gente vai se virando do jeito que dá”, desabafa André (nome fictício), policial civil que pediu para não ser identificado.

Com 6 meses de salário atrasado, ele resolveu produzir uma cachaça artesanal e durante o carnaval foi às ruas vender o produto aos foliões.

Como mostrou reportagem da Pública, o desconto bilionário concedido a empresas foi fator-chave no rombo do Rio. Em 2017, as isenções fiscais no estado devem ultrapassar R$ 9 bilhões.

Trabalho informal vira alternativa para servidores no Rio from Agência Pública on Vimeo.

*Vídeo atualizado em 25/03 para corrigir informação de que o total de 185 bilhões de incentivos fiscais pagaria, aproximadamente, 92 anos de salários de todo o funcionalismo público concursado. O correto são 8 anos de salários.

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