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Ismael Machado
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Sem medo de assumir a frente do Movimento dos Sem Terra em um Estado que eles são mortos pelos fazendeiros, Maria Raimunda segue em frente
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Presa e ameaçada de morte, testemunha ainda teme pela vida
A agricultura Késia, de 32 anos, testemunhou em defesa de uma liderança, injustamente acusada de um crime, já foi presa e ameaçada de morte
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“Tu sabes que se a gente perder a terra, tu vais perder a vida”
A frase da mulher do fazendeiro resume a série de ameaças sofridas por Nádia Pinho da Silva, liderança rural em Santana do Araguaia, Pará
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Graciete carrega na carne a bala dos assassinos de seu pai
A filha de Francisco Macedo levou um tiro quando a confundiram com o pai, que coordenava a ocupação de uma fazenda abandonada
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Nicinha e o sindicato rural dirigido apenas por mulheres
Em Rondon do Pará, foram tantos os trabalhadores assassinados que nenhum homem quer assumir cargo de direção. Toda a executiva é composta por mulheres
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Cleude, com medo, tenta pegar na mão de Deus
A líder começou a lutar por terra aos 10 anos, numa marcha do MST; aos 22, ouviu de um pistoleiro que só conseguiria terra debaixo dela
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Ameaçada desde 1996, Regina sonha viver em paz
Em Eldorado dos Carajás, a migrante cearense que preside o sindicato rural vive escoltada por dois companheiros e não pode conviver com os netos para não expô-los ao risco
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Maria do Carmo luta por sua comunidade e pela floresta
Ameaçada de morte, há três anos Du Carmo trabalha para garantir a sobrevivência de sua comunidade em harmonia com a preservação da floresta amazônica
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Elas, marcadas para morrer
A partir de hoje, a Pública e o Diário do Pará trazem as histórias de dez mulheres cujas vidas estão ameaçadas por lutarem pelos seus direitos e pela preservação da floresta
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Maria Joel da Costa herdou a luta e as ameaças de morte
Viúva, ela virou presidente do sindicato e passou a denunciar o trabalho escravo nas fazendas de Rondon do Pará
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Laísa luta pela terra e pela memória da irmã
Irmã de Maria, assassinada junto com Zé Cláudio, diz que o julgamento dos acusados foi pior que o assassinato: “Estão selando três caixões”