Nesta parceria com o Diário do Pará, o repórter Ismael Machado viajou pelo Pará para contar a história de onze mulheres ameaçadas de morte por defenderem a sua terra e a floresta. Uma série especial que mostra a força e o drama das líderes rurais da Amazônia. Finalista do Prêmio Esso na sua derradeira edição.
A partir de hoje, a Pública e o Diário do Pará trazem as histórias de dez mulheres cujas vidas estão ameaçadas por lutarem pelos seus direitos e pela preservação da floresta
Viúva, ela virou presidente do sindicato e passou a denunciar o trabalho escravo nas fazendas de Rondon do Pará
Em Rondon do Pará, foram tantos os trabalhadores assassinados que nenhum homem quer assumir cargo de direção. Toda a executiva é composta por mulheres
Irmã de Maria, assassinada junto com Zé Cláudio, diz que o julgamento dos acusados foi pior que o assassinato: “Estão selando três caixões”
Em Eldorado dos Carajás, a migrante cearense que preside o sindicato rural vive escoltada por dois companheiros e não pode conviver com os netos para não expô-los ao risco
Ameaçada de morte, há três anos Du Carmo trabalha para garantir a sobrevivência de sua comunidade em harmonia com a preservação da floresta amazônica
A líder começou a lutar por terra aos 10 anos, numa marcha do MST; aos 22, ouviu de um pistoleiro que só conseguiria terra debaixo dela
A filha de Francisco Macedo levou um tiro quando a confundiram com o pai, que coordenava a ocupação de uma fazenda abandonada
A frase da mulher do fazendeiro resume a série de ameaças sofridas por Nádia Pinho da Silva, liderança rural em Santana do Araguaia, Pará
A agricultura Késia, de 32 anos, testemunhou em defesa de uma liderança, injustamente acusada de um crime, já foi presa e ameaçada de morte
Sem medo de assumir a frente do Movimento dos Sem Terra em um Estado que eles são mortos pelos fazendeiros, Maria Raimunda segue em frente