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Agência de jornalismo investigativo
Reportagem

O que dizem os citados na reportagem

Respostas obtidas pela reportagem da Pública sobre membros de TCEs acusados em escândalos de corrupção

Reportagem
14 de junho de 2018
13:54
Este artigo tem mais de 6 ano

A reportagem da Pública tentou contato com todos os acusados e mencionados na reportagem. Os TCEs do Rio de Janeiro e Minas Gerais e o TCM da Bahia afirmaram por nota que não se pronunciariam. Abaixo, listamos o posicionamento dos tribunais de contas do Paraná, Rio Grande do Norte e dos conselheiros mencionados:

TCE- PR: O Tribunal de Contas do Paraná informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desde 2011 vem realizando auditorias nas empresas concessionárias de rodovias, já tendo encontrado variações de até 25% a mais no preço cobrado por algumas das empresas. Segundo o TCE-PR, as contas do
governador Carlos Alberto Richa relativas ao exercício de 2016 foram aprovadas em novembro de 2017 com 14 ressalvas, nove determinações e três recomendações ao Poder Executivo estadual. (Veja nota)

TCE-RN: O Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não houve mudança de entendimento do órgão no processo envolvendo a fiscalização das obras da Arena das Dunas. (Veja nota)

Ex-ministro Mário Negromonte: A defesa de Mário Negromonte alega, no processo, que o inquérito não apresenta conteúdo probatório capaz de demonstrar, de forma definitiva, a existência de ato ilícito por ele praticado.

Senador Agripino Maia: A assessoria de imprensa do senador Agripino Maia não retornou o contato feito pela reportagem. Quando o STF o tornou réu, em dezembro de 2017, ele enviou nota à imprensa dizendo ter causado “estranheza” o fato de não ter sido considerado pelo tribunal o “farto conjunto de provas” de sua “completa inocência”. “Como afirmado por todos os ministros da Primeira Turma, o prosseguimento das investigações não significa julgamento condenatório. E é justamente a inabalável certeza da minha inocência que me obriga a pedir à Corte o máximo de urgência no julgamento final da causa”, afirmou o parlamentar por meio de sua assessoria de imprensa.

Advogado Tiago Cedraz: O advogado Tiago Cedraz, por meio de sua assessoria de imprensa, negou qualquer ilegalidade e reiterou sua tranquilidade quanto aos fatos mencionados por jamais ter participado de conduta ilícita.

Conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Mato Grosso:

Valter Albano: Em nota enviada à imprensa quando afastado, o conselheiro Valter Abano afirmou que nunca se omitiu nem agiu de forma ilícita no exercício de suas funções, nem pessoalmente nem por pessoa autorizada por ele. “Em meus 45 anos de vida pública nunca fui condenado em nenhum processo, de qualquer natureza, especialmente por fatos que denegrissem minha honra e minha integridade”, disse. E acrescentou: “Repudio o afastamento do cargo tão somente com base em delações sem nenhuma prova para corroborá-las, confio na Justiça e tenho a certeza de que o tempo e as investigações irão demonstrar a veracidade dos fatos”.

Antônio Joaquim: No processo, a defesa do conselheiro Antônio Joaquim argumentou que seu afastamento foi baseado apenas em delações premiadas e que não há provas contra os conselheiros. “Assim, na tentativa de emplacar sua colaboração premiada, os colaboradores apontam fatos manifestamente inverídicos ao Requerente, sem apresentar quaisquer dados de corroboração, a fim de meramente conferir arrimo à delação ao acusar o Requerente, pessoa que sempre agiu dentro dos ditames da moralidade, da probidade e da honestidade, verificando-se o completo esvaziamento da delação em tela em relação a ele, conforme será a seguir esclarecido”, acrescentou.

José Carlos Novelli: Em nota enviada à imprensa quando afastado, a defesa de José Carlos Novelli afirmou que não foram apresentadas provas de atos ilícitos contra o conselheiro e considerou o afastamento desproporcional. “Não há o que falar sobre recebimento de propina e outros benefícios por parte do conselheiro Novelli. Qualquer afirmação contrária é leviana e criminosa”, diz.

Waldir Júlio Teis: No processo, a defesa de Walter Júlio Teis argumentou que não há provas contra ele. “Ao ler as denúncias aduzidas pelos colaboradores, não encontrou qualquer ato concreto de participação do conselheiro Waldir Julio Teis, nos atos supostamente ilícitos investigados nessa quadra, mas, tão somente, meras declarações unilaterais dos colaboradores, não tendo o condão de albergar uma medida tão drástica, como a aqui vergastada”, afirmou a defesa.

Sérgio Ricardo de Almeida: A reportagem não conseguiu localizar a defesa do conselheiro afastado Sérgio Ricardo de Almeida.

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