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Uma despedida, mas não da reportagem

Agradecimento às leitoras e aos leitores que leram e comentaram sobre o que escrevi nos últimos 2 anos e 8 meses

Coluna
7 de maio de 2025
06:00

Cara leitora, caro leitor, infelizmente esta é uma newsletter de despedida, com o encerramento do meu contrato com a Agência Pública. Foram dois anos e oito meses muito intensos. Nesse período, produzi mais de 250 textos, entre reportagens, muitas feitas em parceria com diversos colegas, e os artigos de opinião e análise que vocês tiveram a gentileza de ler e comentar por este canal.

Escrevi sobre os povos indígenas e a Amazônia, as atas secretas da Covid-19 durante o governo Bolsonaro e o programa de vigilância em massa do governo federal. Cobri os tristes episódios do assassinato de Bruno e Dom no Vale do Javari e da crise genocida na terra Yanomami. Acompanhei os protestos golpistas numa cidade do norte de Mato Grosso e as eleições municipais no sul do Pará. Fiz o roteiro inteiro, com mais de 120 páginas, e apresentei um podcast, o primeiro da minha carreira.

Falei sobre uma chacina cometida pela polícia em Varginha (MG), relatórios sigilosos da Abin e uma investigação envolvendo o presidente da Câmara, Arthur Lira.

Mas esse armazém de secos e molhados só faz sentido quando tem um leitor na outra ponta. Agradeço a cada um de vocês que dedicou um tempo precioso do seu dia para ler, enviar mensagens ou dialogar. A newsletter, solicitada pelas editoras da Pública, não estava nos meus prognósticos quando fui contratado, mas se tornou um prazer semanal.

Procurei falar de temas que a mídia tradicional deu pouca ou nenhuma atenção, como costuma acontecer com os direitos indígenas. Falar desses direitos, podem ter certeza, não abrirei mão até o final da minha carreira, que já vai longa. Já são – como passa rápido! – 36 anos de reportagem em 13 empresas de comunicação diferentes em quatro unidades da Federação (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Brasília). A Pública foi a mais recente, mas torço para não ser a última. Seguirei fazendo – espero que sim, onde calhar de me receberem – o que aprendi a fazer, bem ou mal, e espero contar com cada um de vocês na próxima estação, que ainda não sei qual é.

Um grande abraço e um enorme obrigado.

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