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Rubens Valente, repórter desde 1989, é formado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Trabalhou em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi repórter da “Folha de S. Paulo” em Brasília e São Paulo e do jornal “O Globo”, entre outros veículos. Recebeu 20 prêmios nacionais e internacionais, entre os quais dois Prêmios de Excelência Jornalística pela SIP, Sociedade Interamericana de Imprensa, e o Prêmio Esso de Reportagem. Escreveu dois livros, “Os fuzis e as flechas, história de sangue e resistência indígena na ditadura” (Companhia das Letras), lançado em 2017, e “Operação banqueiro” (Geração Editorial), de 2014.
Pela primeira vez no país, um projeto arqueológico, histórico e forense pretende devassar o terreno e as edificações da antiga sede do DOI-Codi paulista em busca de respostas
Quase perdido na memória nacional, um massacre de indígenas Korubo em 1989 traz à tona as relações familiares entre os autores dos dois crimes
Colegas do coordenador disseram que o pedido de dispensa do cargo tem relação direta com o clima de insegurança e as condições de trabalho na região
Documento é de 2019, e foi elaborado dois meses depois da posse do atual presidente da Funai, Marcelo Xavier; nas redes, autora da planilha comparou Bruno e Dom a “Débi & Lóide”
Delegado que coordena os trabalhos da Polícia Federal diz que “trabalha com hipótese” de mandante, mas que hoje não tem elementos para indiciar ou fazer buscas contra alguém
Fotografias foram tiradas pelas costas do jornalista após perguntas não respondidas por general em Atalaia do Norte (AM); exército não comentou episódio
Em reunião com parlamentares, indígenas denunciam que órgãos federais como o Exército, Marinha, Polícia Federal, Ibama e Incra são ausentes do Vale do Javari
Mais de 20 policiais federais e civis, além de peritos criminais federais, estão envolvidos na reconstituição do assassinato de Bruno e Dom
Até aqui, acreditava-se que não havia registro policial de “Pelado” anterior aos assassinatos
Delegado Alex Perez explica que uma segunda apuração poderá ser aberta e os indícios sobre um eventual mandante ainda são “poucos”
A Agência Pública acompanhou protesto na sede da Funai em Atalaia do Norte (AM) que incluiu cartazes contra o presidente do órgão indigenista e o governo federal
Em 2021, a entidade dos povos indígenas no Vale do Javari afirmou ao MPF que pessoas dentro da Funai queriam “acertar o Bruno e a Univaja” com medidas administrativas