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Memórias apagadas: governo de São Paulo vende cárcere político usado na ditadura militar

Vendido por menos de 50% do preço de mercado, Presídio do Hipódromo abrigou presos famosos como José Genoino e Rita Lee

Reportagem
14 de agosto de 2025
04:00
Gsé Silva/Agência Pública

Enquanto a casa que serviu de cenário para o filme “Ainda Estou Aqui” será transformada na Casa do Cinema Brasileiro, o imóvel usado na gravação de outra premiada película brasileira ambientada na ditadura, “O Beijo da Mulher Aranha”, foi vendido pelo governo do estado de São Paulo.

No final de outubro de 2024, o terreno do antigo Presídio do Hipódromo, de 4,4 mil metros quadrados, foi integralizado ao Fundo de Investimento Imobiliário do Estado de São Paulo (FIISP), plataforma de alienação de imóveis e patrimônio público do governo estadual, pelo valor de R$ 11,1 milhões.

Por que isso importa?

  • O presídio do Hipódromo é considerado um marco histórico da capital paulista e do país tanto pelo seu uso como aparato repressor da ditadura militar, quanto como locação de produções que marcaram o audiovisual brasileiro.

De acordo com a escritura a que a Pública teve acesso, o FIISP, representado por sua administradora fiduciária, Singulare Corretora, tornou-se proprietário do imóvel em 02 de junho de 2025.

Segundo avaliação da consultoria imobiliária Binswanger, o valor do metro quadrado na região é de R$ 5,8 mil a R$ 6,4 mil. Ou seja, o imóvel do antigo presídio teria valor de mercado entre R$ 25,2 milhões e R$ 27,8 mi. Mais que o dobro recebido pelos cofres públicos paulistas com a negociação.

A Pública tentou contatar a operadora do Fundo, Veritas Capital, por e-mail e telefone, para perguntar sobre as circunstâncias da negociação, mas não obteve retorno.

A venda do terreno faz parte da política do governo de dispensar áreas subutilizadas. “Não dá para ficar se apegando à área, patrimônio. Isso é uma lógica meio patrimonialista”, disse o governador Tarcísio de Freitas em entrevista ao G1, em outubro, ao defender a venda de parte de uma fazenda histórica em Campinas [SP].

“Mas como foi vendido?!” indagou, incrédula, a psicanalista Maria Auxiliadora de Almeida de Cunha Arantes ao saber da venda do imóvel. No final de 1976, ela visitou o marido, Aldo da Silva Arantes, e outros presos políticos no Hipódromo. “Esse local deveria ser um lugar de memória. Várias pessoas foram torturadas e mortas lá”, afirma.

Situado na Rua do Hipódromo, uma insuspeita via residencial no bairro do Brás da capital paulista, o prédio funcionou por oito décadas como posto de assistência policial, presídio político, cadeia pública, departamento de saúde do sistema penitenciário e, nos últimos anos, unidade da Fundação CASA. Informalmente, serviu de cenário para filmes e novelas de TV a partir dos anos 1980.

Usado recorrentemente para os ditos “presos comuns”, o presídio foi também local de detenção para prostitutas e travestis. Durante a ditadura civil-militar, que durou de 1964 a 1985, recebeu dissidentes políticos enviados em maior número a partir de 1972, data da desativação do centenário Presídio Tiradentes.

Pouco mencionado hoje em dia, o Hipódromo se tornou parte do aparato oficial da repressão do estado nos anos de chumbo, a exemplo de DOPS e Oban/DOI-Codi. Foi, de acordo com o ex-deputado estadual e ex-presidente da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, Adriano Diogo, o presídio favorito do Esquadrão da Morte.

 “O diretor era ligado ao esquadrão. Havia chacinas quando os presos tentavam rebelião”, declara Diogo, que ficou encarcerado ali durante um ano e meio, entre 1973 e 1975.

Por suas celas passaram, entre outros, o ex-deputado federal José Genoino, o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Nilmário Miranda, a socióloga e ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres Eleonora Menicucci, o advogado e teatrólogo Idibal Pivetta, os jornalistas e ativistas sociais Ivan Seixas e Amelinha Teles, e a cantora Rita Lee – presa grávida, por porte de drogas.

Cantora Rita Lee foi uma das detentas ilustres que passaram pelo Presídio do Hipódromo

Em nota, a Fundação CASA informou que o imóvel está desocupado desde fevereiro de 2021 e que esteve sob responsabilidade da instituição até sua alienação. Uma empresa de segurança era a responsável pelo cuidado patrimonial.

Presídio se torna aparato da repressão

Ex-militante do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), Ivan Seixas explica que em 1972 a ditadura resolveu separar os presos políticos em pequenos grupos espalhados por presídios e quartéis. “Uma parte considerável dos presos encarcerados no Presídio Tiradentes deflagrou uma greve de fome para evitar essa manobra, pois achava que a artimanha era para possibilitar a execução física de presos”, relata.

“Os grevistas foram levados para a Penitenciária do Estado e eu fui levado para o DOI-Codi para interromper a minha participação mediante espancamento e isolamento dos demais presos”, afirma.

Segundo ele, o estado de São Paulo passou a ter dois locais para presos políticos: o Presídio Tiradentes, para os não grevistas, e a Casa de Detenção (no Complexo do Carandiru), que mantinha os grevistas. Com a desativação do Tiradentes em maio de 1973, para a construção de uma agência bancária, todas as presas e presos políticos foram levados para o Presídio do Hipódromo.

Na penitenciária do Brás, os prisioneiros comuns ficavam separados dos políticos, mas ambos viviam em um ambiente insalubre. “Eram instalações muito precárias, com falta de água constante e celas pequenas para abrigar muitos presos. As paredes e portas de grade eram pintadas com tinta grafite, o que acelerou minha miopia”, conta Seixas.

“A descarga do vaso sanitário das celas era acionada pelo lado de fora delas. Isso nos obrigou a fazer um protesto e a solução foi deixar as celas abertas e apenas a porta de acesso, ao conjunto de celas, fechada”. Essa condição, segundo Seixas, melhorava um pouco a situação.

“O pátio de sol era no terraço. Os presos políticos homens ficavam no último andar do terceiro e último prédio do presídio. As mulheres eram mantidas também no último andar do primeiro prédio”, descreve. Ivan Seixas ficou no Hipódromo de maio até novembro de 1973, quando foi transferido para a Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, um misto de penitenciária e manicômio.

“Foi tenso, mas politizado”, declara o ex-presidente do PT, José Genoino, sobre seu período de detenção no Hipódromo, em 1973. “As celas eram coletivas, com 15 a 20 presos, e havia discussão política. Era bem o começo da distensão política e havia manifestação estudantil por causa da morte do Alexandre Vannucchi [estudante da USP morto no DOI-Codi]. Um dos estudantes presos foi Eliseu Gabriel, hoje vereador (pelo PSB)”, conta.

O ex-deputado federal também ficou marcado pelo reencontro, na prisão, com sua companheira de vida e de luta, a ex-enfermeira Rioco Kayano, com quem está casado até hoje. “A gente se comunicava por sinais com as mãos e por cartas amarradas na ‘tereza’ [corda feita com lençóis]”, diz.

A tensão constante e as instalações degradadas ficaram registradas na memória da ex-militante de organizações de esquerda Eleonora Menicucci. “Mas, aos poucos, nós, as presas políticas, fomos melhorando o ambiente. O que mais me marcou foi quando cantávamos a “Internacional”, e os carcereiros jogavam água com a mangueira em nós. O mais importante foi o controle do espaço que conseguimos”, relembra a socióloga, que ficou presa por um ano na cadeia, entre 1972 e 1973.

Antes, Leo, como é conhecida, esteve detida no Presídio Tiradentes, na “Torre das Donzelas”, ao lado de Dilma Rousseff – que, em 2012, a escolheria para integrar seu governo.

Lugar de memória

O Presídio do Hipódromo foi listado entre os 233 locais que serviram ao regime militar para torturar e violar gravemente os direitos humanos, segundo levantamento feito pelo “Projeto República” da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “O espaço deveria ser lembrado como lugar de memória, pois lá ficaram presos políticos por um período bastante largo”, considera Maurice Politi, diretor-executivo do Núcleo de Preservação da Memória Política (NM).

Ativista pelos Direitos Humanos e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Maria Amélia de Almeida Teles, a Amelinha, compartilha da mesma opinião. “Deveria ser um lugar de memória para presos políticos – e para presos comuns”, reforça. “Ninguém lembra do Hipódromo”, aponta.

Alguns ex-presos, contudo, nunca o esqueceram.

Memórias de uma presa política

Sobre o Hipódromo, Amelinha é incisiva: “todo presídio era ruim, mas aquele era pior. Tinha a pior comida, que era trazida num latão com vermes. Um fogareiro e comida foram, depois, levados por parentes”.

Algumas das adversidades enfrentadas na prisão, ela descreveu em seu livro “Contos da Cela Três – Memórias de uma Presa Política na Ditadura”, que contém três histórias ocorridas no Hipódromo. Um dos contos, “Mirinha e a Batalha por um Banho Quente”, narra a impossibilidade de uma detenta comum, negra, de usar o chuveiro quente – este, um privilégio conquistado após reivindicação das presas políticas. “Como ela era barrada pela direção do presídio, o sonho dela era ser ‘terrorista’, para poder tomar banho quente”, conta.

O termo “terrorista” ou “subversivo” era constantemente usado pelo diretor da instituição, o Doutor Alfredo – um homem grosseiro e violento, segundo Amelinha –, para designar os cerca de 70 presos políticos. Os demais detentos passaram a identificá-los como sendo os “do terror”, como forma de tratamento.

Não raro, água, lodo e sujeira acumulados no chão das celas acarretavam acidentes graves aos detentos, como fratura de ossos. Mas o atendimento médico era demorado ou inexistente, especialmente se o preso fosse detido por motivo de “vadiagem” ou “viadagem”. Prostitutas, travestis, migrantes de outros estados e do exterior – alguns, recém-chegados à rodoviária no centro de São Paulo – eram levados pela repressão ao presídio do Brás.

Descrita no conto “Libertem os Corrós ou Libertem Nossas Bichas!”, do livro “Cela 3”, a perseguição aos chamados presos “correcionais”, os “corrós”, se tornou motivo de preocupação e de manifestações entre as presas políticas. A atitude de protesto das “terroristas”, contra a violência policial, angariou o respeito dos demais presidiários.

“Carne nova” e Esquadrão da Morte

Na delegacia do andar térreo aconteciam interrogatórios bastante violentos, acompanhados de gritos e pedidos de socorro, quase todas as noites. Os policiais forjavam o flagrante para justificar a prisão de pessoas inocentes, contra as quais não havia nenhuma acusação.

Numa noite, um indivíduo detido se recusou a assinar o flagrante, relembra Amelinha Teles. Apesar do uso da violência pelos policiais, ele dizia que não assinaria o documento. Após intensa sessão de espancamento, seus gritos foram diminuindo até que ele parou de gritar. Os protestos das presas não conseguiram impedir que a truculência da polícia o levasse à morte.

Na cadeia do Hipódromo, o estupro – a chamada “curra”, frequentemente praticada pelos próprios policiais – era usado como forma de tortura.

“Um momento muito difícil e cruel era quando chegavam presos comuns novos que eram jogados nas celas masculinas aos gritos dos carcereiros de ‘carne nova’. Logo eram estuprados pelos ocupantes mais antigos, muitas vezes até sair pedaços de intestinos”, revela Eleonora Menicucci. “Por conta da engenharia do prédio em forma de um quadrado, das janelas de nossas celas, ouvíamos e víamos todas essas torturas. Era horrível e indignante”, recorda.

Adriano Diogo considera que 90% dos detentos eram relacionados ao temido Esquadrão da Morte, a milícia de extermínio comandada por Sérgio Paranhos Fleury, delegado do DOPS/SP. “O diretor era ligado ao esquadrão. O Hipódromo era o presídio do Esquadrão da Morte”, garante.

Membro da Comissão da Verdade de São Paulo, Ivan Seixas reitera que a milícia sequestrava suas vítimas preferencialmente em delegacias, mas, o Hipódromo era o principal presídio usado pela esquadra, após a demolição do Tiradentes. “Na época tinha uma abertura ‘legal’, a prisão provisória, que permitia prender, sem avisar a Justiça, por três meses, e manter os presos escondidos em delegacias ou presídios. Esses eram os presos ‘correcionais’”, esclarece.

Santa Rita de Sampa enclausurada

Ainda em 1976, o presídio recebeu uma ilustre prisioneira: a roqueira Rita Lee. Grávida de três meses do primeiro filho, ela foi condenada por porte de maconha, na versão da polícia, e para ser “usada de troféu”, na versão da cantora. Depois de dois dias no DEIC, ela foi levada para o Hipódromo, onde foi recebida pelas detentas com palmas e gritos de “Rita, Rita!” Em carta ao companheiro Roberto de Carvalho, a cantora se dizia conformada em dar à luz na prisão e pedia a ele para não esperá-la.

O período atrás das grades, entretanto, não se prolongou. Após oito dias no Hipódromo, a cantora foi julgada e condenada a um ano de prisão domiciliar e multa de 50 salários mínimos. Rita Lee chegou a escrever a música “X 21”, inspirada nos dias de cárcere em sua cela, o “xadrez 21”, mas a canção foi proibida pela censura.

A partir de meados dos anos 1970, o Presídio de Barro Branco, prisão da Polícia Militar na capital paulista, foi destinado a receber presos políticos. Com a Lei da Anistia, de agosto de 1979, o Hipódromo ficou restrito aos detentos comuns, e seu diretor viu-se finalmente livre das reclamações dos “subversivos”.

Produções audiovisuais

Cena do filme “O beijo da mulher Aranha”, filmada no Presídio Hipódromo

Num dos períodos em que ficou fechado nos anos 1980, após uma rebelião provocada por 880 presos, o soturno cadeião foi cenário do premiado filme de Hector Babenco, O Beijo da Mulher Aranha. O espaço revelou-se propício para a ambientação de outras produções audiovisuais e, em 1999, foi reformado pela TV Record para gravações de cenas da novela Louca Paixão.

Em diferentes ocasiões, a edificação de quatro pavimentos serviu de locação para produções como a novela Torre de Babel (Globo, 1998), a série Irmandade (Netflix, 2019) e clipes musicais de Supla e Gloria Groove, além de palco para a peça Apocalipse 1,11 (2000), do grupo Teatro da Vertigem.

Notícias que chegavam de lá

As cartas recebidas por Amélia Teles na cadeia foram seu meio de conexão com o mundo exterior. O momento da chegada da correspondência era ansiosamente aguardado pelas detentas. No dia da entrega, reforçava-se a segurança e o banho de sol era proibido, pois o diretor temia que as presas, ao receberem notícias de fora, tentassem fugir. As cartas vinham com carimbo “liberada”, algumas com páginas excluídas pela censura da direção.

As maiores mensagens eram dos dois filhos de Amelinha, com quatro e cinco anos, e traziam letras de pessoas adultas, desenhos e rabiscos coloridos feitos pelas crianças. Doutor Alfredo reclamava do trabalho de leitura: “a gente nunca sabe o que tem na cabeça de criança, filha de gente subversiva”. Numa delas, as crianças desenharam uma casa com a porta aberta, e explicaram que era para que a mãe pudesse entrar na casa quando saísse da cadeia.

Celas para estrangeiros

Diogo menciona também a presença de estrangeiros ilegais na cadeia, com celas reservadas para eles. Militante na Aliança Libertadora Nacional (ALN), nascido no Egito, Maurice Politi foi um dos estrangeiros retidos no presídio.

Transferido para a cela reservada aos estrangeiros que seriam expulsos do país, ele permaneceu apenas uma noite ali. “Pedimos, eu e meu advogado, transferência para a ala dos presos políticos, onde conheci Nilmário Miranda, Idibal Pivetta e outras pessoas”, lembra.

Condenado por ter defendido causas de perseguidos políticos, o “subversivo” Idibal Pivetta se tornou um advogado informal dos presidiários. “Ele tinha sido colega de faculdade do diretor Alfredo e montou, numa sala do prédio, uma espécie de escritório de advocacia. Ele ajudou presos comuns e estrangeiros, além de traduzir para os outros presidiários a nossa situação”, revela Adriano Diogo.

Para Maurice Politi, que esperava ser solto depois de viver dois anos isolado numa cela, a presença de outros presos políticos amainou sua permanência de dois meses e meio no Hipódromo, em 1974. “Voltar ao convívio com os presos políticos, traumatizado como estava, aliviou um pouco minha condição emocional”.

Idibal Pivetta, em 1973, detido no Presídio do Hipódromo

Fim da ditadura não aliviou “depósito de presos”

Conhecido como “depósito de presos”, devido a prisões em massa ocorridas sob o pretexto de averiguações, o Hipódromo foi fechado diversas vezes por ser inapropriado a uma instalação correcional. Mas o crescimento da população carcerária sempre levava à sua reabertura – com lotação para 650 presos, era a quinta penitenciária do estado, em capacidade, na década de 1990.

Denúncias sobre superlotação, tortura a presos, péssima alimentação, falta de saneamento e de assistência médica eram frequentes, e motins não eram incomuns. A cadeia foi finalmente desativada em 1995, após dois motins ocorridos no ano anterior que resultaram em carcereiros feitos reféns, uma morte, 53 feridos e fuga de 23 presos.

Nos anos 2000, após ser cogitado o projeto de uma escola para adolescentes infratores, o local acabou por abrigar uma unidade da Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (FEBEM) e sua sucessora, a Fundação CASA. Desocupado há quatro anos, o imóvel permanece, no entanto, historicamente associado ao Presídio do Hipódromo e suas histórias.

Edição:
Pedro Galdino/Flickr (2012)
HB Filmes/Divulgação
Jornalista Nelson Aiorio (também esteve preso no Hipódromo)

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