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Mais de 300 pessoas são assassinadas por ano no Brasil, vítimas da homofobia. O número chocante não inclui os feridos por agressões físicas e morais, tão frequentes como sabem os que enfrentam o preconceito cotidiano. Projetos como a “cura gay” também mostram que o Estado está longe de garantir os direitos constitucionais de todos os

Reportagem
11 de outubro de 2017
19:07
Este artigo tem mais de 5 ano

Mais de 300 pessoas são assassinadas por ano no Brasil, vítimas da homofobia. O número chocante não inclui os feridos por agressões físicas e morais, tão frequentes como sabem os que enfrentam o preconceito cotidiano. Projetos como a “cura gay” também mostram que o Estado está longe de garantir os direitos constitucionais de todos os brasileiros, baseados no princípio da igualdade entre os cidadãos.

Em um cenário em que o ódio e a intolerância desafiam as conquistas pelo direito à identidade de gênero e das liberdades individuais, publicamos aqui depoimentos gravados de homens e mulheres que lutam pela felicidade em um ambiente social adverso – e que funcionam ao mesmo tempo como denúncia e celebração do amor.

Convidamos todos para participar dessa série colaborativa publicando suas próprias histórias em seus murais de Facebook com a hashtag #amornostemposdoódio, sem esquecer de marcar a agência Pública. Pode ser em vídeo ou texto. A intenção é criar uma corrente de solidariedade e de afeto para se contrapor à maré de hostilidade que inunda o país.

Agradecemos a participação de todos!

Catharina Fischer

“Eu faço questão de ser o mais sapatão possível em todos os momentos”.

“Andar na rua chega a ser um ato político. E muitas vezes andar na rua me causou problemas”.

João Silvério Trevisan

“Eu sempre amei amar”.

“Eu tenho clara consciência de que eu lutei e vou continuar lutando pelo meu direito de amar”.

Veruscka Girio

“Se você fala que é hétero imaginam você lendo um livro. Se você fala que é gay imaginam você fazendo sexo. Ser gay é fazer sexo, não é? É chato”.

“Parece que tá estampado na sua cara a sua vida sexual e, por isso, alguém pode se meter nisso”.

Precisamos te contar uma coisa: Investigar uma reportagem como essa dá muito trabalho e custa caro. Temos que contratar repórteres, editores, fotógrafos, ilustradores, profissionais de redes sociais, advogados… e muitas vezes nossa equipe passa meses mergulhada em uma mesma história para documentar crimes ou abusos de poder e te informar sobre eles. 

Agora, pense bem: quanto vale saber as coisas que a Pública revela? Alguma reportagem nossa já te revoltou? É fundamental que a gente continue denunciando o que está errado em nosso país? 

Assim como você, milhares de leitores da Pública acreditam no valor do nosso trabalho e, por isso, doam mensalmente para fortalecer nossas investigações.

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