Buscar

Metodologia das reportagens do especial Amazônia Irrespirável

Da Redação
27 de janeiro de 2021
15:47
Este artigo tem mais de 3 ano

Metodologia da reportagem “Com coronavírus, período de queimadas na Amazônia tem 28 mil hospitalizações por problemas respiratórios”

1) Exportação das bases de dados:

  • Queimadas: a partir de dados do satélite de referência (AQUA-MT) disponibilizados pelo Inpe, fizemos a exportação dos dados espaciais de focos de queimadas na Amazônia Legal em todo o ano de 2020. O mesmo processo foi realizado para os anos de 2018 e 2019. 
  • Notificações de SRAG: a partir da base disponibilizada no dia 6 de janeiro de 2021, no portal OpenDataSUS, foram analisados casos com notificação em 2020 e residência em estados que fazem parte da Amazônia. A partir dos 117683 registros obtidos, foram aplicados filtros nas variáveis raça, município de residência, hospitalização, classificação final e evolução, conforme a descrição do dicionário de dados. O mesmo processo foi repetido para o ano de 2019. 
  • Produção Ambulatorial do SUS por local de residência: exportamos, do portal do DataSUS (TABNET), a base de dados com a quantidade aprovada do procedimento “0301100101 inalação/nebulização” nos municípios da Amazônia Legal durante o período de janeiro a outubro de 2020. O mesmo processo foi repetido para os anos de 2018 e 2019. 

2) Cruzamento de dados: a partir das bases limpas, fizemos o cruzamento dos dados e agrupamento por município, macrorregião de saúde ou UF. O resultado pode ser conferido aqui.

Metodologia da reportagem “Acre: não era só tosse das queimadas, era Covid-19”

  1. Download: No site do PurpleAir, exportamos no dia 4 de janeiro os dados dos 19 sensores disponíveis no território do Acre.  As especificações utilizadas para a exportação foram: Camada: RAW PM2.5 em micrograma/m³; conversão: LRAPA; padrão de periodicidade da medição: média diária. Os dados coletados se referem aos municípios de Abril Assis, Acrelândia, Brasileia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Traumaturgo, Plácido Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard e Tarauacá. Foi analisado o ano de 2020.
  2. Limpeza dos dados: a partir das bases exportadas, unimos as planilhas geradas. Para o cálculo da média diária de PM 2.5 em micrograma/m³, foram considerados os dados dos canais A e B de cada sensor. O resultado pode ser conferido aqui.

Não é todo mundo que chega até aqui não! Você faz parte do grupo mais fiel da Pública, que costuma vir com a gente até a última palavra do texto. Mas sabia que menos de 1% de nossos leitores apoiam nosso trabalho financeiramente? Estes são Aliados da Pública, que são muito bem recompensados pela ajuda que eles dão. São descontos em livros, streaming de graça, participação nas nossas newsletters e contato direto com a redação em troca de um apoio que custa menos de R$ 1 por dia.

Clica aqui pra saber mais!

Se você chegou até aqui é porque realmente valoriza nosso jornalismo. Conheça e apoie o Programa dos Aliados, onde se reúnem os leitores mais fiéis da Pública, fundamentais para a gente continuar existindo e fazendo o jornalismo valente que você conhece. Se preferir, envie um pix de qualquer valor para contato@apublica.org.

Quer entender melhor? A Pública te ajuda.

Faça parte

Saiba de tudo que investigamos

Fique por dentro

Receba conteúdos exclusivos da Pública de graça no seu email.

Artigos mais recentes