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O tratamento dado pelo Poder Judiciário paulista aos feridos pelo Estado é o tema da parte final do documentário que investiga os 40 anos de repressão a manifestações populares

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20 de setembro de 2017
17:43
Este artigo tem mais de 7 ano

Os protestos contra os preços do transporte público em junho de 2013 deram visibilidade ao modo como o Estado reage a manifestações populares no Brasil. Desde então, os casos de violência policial contra manifestantes ganharam notoriedade no país.

No entanto, a repressão violenta aos movimentos de rua antecede as chamadas Jornadas de Junho. Um exemplo é o episódio conhecido como invasão da PUC, que aconteceu no campus Perdizes da universidade, em São Paulo, há exatos 40 anos. Na ocasião, em meio à Ditadura, a Polícia Militar deixou quatro estudantes gravemente feridas ao interromper um ato estudantil com bombas e cassetetes.

Assista também: Feridos pelo Estado – Parte 1: Fogo, Borracha e Fumaça

A invasão da PUC guarda semelhanças com casos recentes, como o do fotógrafo Sérgio Silva e o da estudante Deborah Fabri, ambos atingidos no olho esquerdo pela munição menos letal disparada pela polícia.

Em duas partes, o documentário “Feridos pelo Estado” investiga o que mudou e o que permaneceu igual na relação do Estado brasileiro com as manifestações populares entre 1977 e 2017, a partir desses três casos.

“Feridos pelo Estado” é uma parceria entre a Agência Pública e a TV PUC.

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