No dia 11 de abril de 2016, às 7:00 horas da manha, Olga Lucía Lozano saltou do táxi que a trouxe do aeroporto internacional do Rio de Janeiro à Rua Dona Mariana, em Botafogo. Apesar de arrastar uma mala pequena para fora do carro, a jornalista e diretora de arte chegou à Casa Pública com uma cabeça cheia de grandes ideias.
Ganhadora do primeiro prêmio Gabriel Garcia Marquez em Jornalismo e Inovação em 2013, a artista colombiana foi, entre outras coisas, co-fundadora do site inovador “La Silla Vacia”, que cobre política no país latinoamericano.
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Em um quarto um tanto escondido nos fundos da casa, Lozano se instalou e montou o escritório onde permaneceu trabalhando até o final de abril.
A convite da Agência Pública, a diretora de arte veio dar início a uma das principais frentes de atuação da Casa Pública: os LABs, laboratórios de inovação.
Esses grupos de trabalho têm como objetivo produzir investigações interativas que usam tecnologia e arte para transformar a maneira como se conta uma história.
A desenvolvedora de sites e designer colombiana Lorena Parra e os repórteres da Agência Pública Jessica Mota e Bruno Fonseca se juntaram a Lozano para dar vida ao projeto. Lozano volta em junho para ficar mais três semanas elaborando o conceito do primeiro laboratório de inovação com o grupo.
Além de fundar um site e atuar como diretora de arte e design, Lozano coordena campanhas artísticas como o “Proyecto Rosa”, uma inciativa multi-platforma sobre uma defensora de direitos humanos que foi ameaçada de morte.
Uma artista multifacetada, Olga não consegue reduzir o seu trabalho a apenas uma frase. “Não sou tão jornalista, não sou tão artista, não sou nada disso! Sou um híbrido de tudo isso. Sou vários pedacinhos pequenos de tudo. E é isso que eu vim fazer aqui, trazer um pouquinho desses pedacinhos de conhecimento que tenho e vamos ver se funciona!”
Em video, Lozano se apresenta aos leitores da Pública:
O resultado desse trabalho sai dia 20 de julho. Aguardem!