Acaba na sexta-feira, 25 de maio, o prazo para inscrições no concurso para Microbolsas sobre Violência Policial e Intervenção Militar, promovido pela Agência Pública em parceria com a Conectas Direitos Humanos. Serão concedidas quatro bolsas de R$ 7 mil para os repórteres que propuserem as melhores pautas sobre o tema.
O objetivo do projeto é investigar as causas e consequências da violência policial no Brasil e também de operações militares como a que está ocorrendo no Rio de Janeiro este ano.
Podem propor pautas repórteres de todo o Brasil que tenham alguma experiência na produção de reportagens investigativas. As inscrições podem ser feitas até 23h59 do dia 25 de maio por este formulário.
Entre os critérios para seleção estão o ineditismo e a segurança da pauta. Os vencedores serão definidos pela direção da Agência Pública e da Conectas e revelados aqui no site da Pública no dia 8 de junho.
Abaixo, respondemos algumas dúvidas frequentes sobre o projeto:
– Como garantir a segurança do repórter?
Os riscos oferecidos pela pauta são avaliados no momento da decisão das pautas vencedoras e também durante as conversas entre o repórter e editor. Vamos avaliar passo a passo junto aos repórteres durante a produção da pauta o que é e o que não é seguro fazer.
– Posso inscrever um trabalho que não seja uma reportagem investigativa?
Não. O foco da Agência Pública e do projeto “Microbolsas”, realizado há 6 anos, é produzir e publicar reportagens investigativas sobre temas de interesse público. As reportagens produzidas no projeto Microbolsas Violência Policial e Intervenção Militar serão publicadas em nosso site e distribuídas aos nossos republicadores.
– A inscrição é individual ou pode ser em dupla/grupo?
A inscrição pode ser realizada tanto individualmente como em grupo. A diferença, é que no caso da inscrição em grupo, o valor da premiação (R$7 mil) será dividido entre todos os componentes.
– Posso inscrever mais de uma pauta?
Sim, um repórter pode inscrever mais de uma pauta.
– Quem trabalha em algum veículo pode se inscrever?
Sim. As pessoas que têm interesse em inscrever um projeto, mas trabalham para algum outro veículo devem confirmar junto ao seu local de trabalho se o contrato prevê exclusividade. Caso o veículo permita a participação do repórter e tenha interesse, é possível combinar a publicação conjunta da reportagem.
– E se eu não conseguir realizar a minha pauta, o que acontece?
Se mesmo sob orientação o microbolsista não conseguir realizar a pauta, o caso será analisado pela equipe da Agência Pública para que se encontre uma solução viável. Em último caso, o microbolsista deverá devolver o dinheiro recebido através do concurso. O prazo de entrega das reportagens é combinado com as editoras no ato da assinatura do termo de compromisso.
– As reuniões com as editoras devem obrigatoriamente ser presenciais?
Não. Se não mora em São Paulo ou no Rio de Janeiro, as reuniões com as editoras serão feitas via Skype de 15 em 15 dias.
Caso o repórter microbolsista esteja em São Paulo ou no Rio de Janeiro, as reuniões podem ser presenciais.
– Como funciona o processo de mentoria e edição da reportagem?
Cada microbolsista terá sua reportagem acompanhada e editada por uma das diretoras da Pública, Marina Amaral e Natalia Viana. As editoras acompanham o andamento da pauta, orientam o repórter durante todo o processo de investigação, combinam prazos de entrega e fazem a edição do material.
– Pode ser projeto de infografia, animação, vídeo ou rádio?
Sim. A Pública busca por novas narrativas dentro do Jornalismo, e incentiva projetos que apresentem dados e histórias de maneira visualmente atraente, interativa e inovadora. Mas o crucial é a apuração e a boa reportagem, independente do formato.
– A bolsa de R$7 mil pode ser utilizada apenas para o pagamento do repórter?
Sim. Uma vez tendo sua pauta escolhida, o repórter tem autonomia na utilização do dinheiro recebido da maneira que lhe convier. Lembrando que no ato da inscrição, deve ser apresentado um plano de orçamento para a elaboração da reportagem.
– A Pública oferece identificação provisória (crachá)?
Sim.
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