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“Dilma pegou um país que ia bem, e que 4 anos depois está em recessão, parado” campanha de Aécio Neves Após dois trimestres de queda no Produto Interno Bruto (PIB), segundo o IBGE, ficou caracterizado que o Brasil entrou em recessão técnica, conceito que, segundo os economistas, é usado para caracterizar justamente essa situação: um

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10 de outubro de 2014
20:40
Este artigo tem mais de 9 ano
Especial Truco 2014

“Dilma pegou um país que ia bem, e que 4 anos depois está em recessão, parado”

campanha de Aécio Neves

Após dois trimestres de queda no Produto Interno Bruto (PIB), segundo o IBGE, ficou caracterizado que o Brasil entrou em recessão técnica, conceito que, segundo os economistas, é usado para caracterizar justamente essa situação: um semestre de retração econômica. No entanto, ao descolar o adjetivo técnica do termo recessão, o candidato Aécio Neves (PSDB) cometeu uma imprecisão, pois ainda não existem dados que indiquem uma recessão, ou seja, uma parada completa da economia.

“Recessão técnica é muito simples: dois trimestres consecutivos de PIB negativo. Isso é um conceito. Agora, eu acho que uma recessão é quando você tem um mercado de trabalho que afundou e é difícil qualificar isso no Brasil hoje porque, apesar de um crescimento baixo, você tem um mercado de trabalho forte, a demanda está em um patamar elevado”, afirma o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

“O que estamos vivendo é um momento de nos repensarmos. O Brasil mudou muito nos últimos anos e essas mudanças geraram um sentimento, digamos, não favorável junto aos investidores brasileiros. Quando houve a ascensão da classe C, os salários subiram e a margem de lucro dos empresários caiu. Ganhar dinheiro no Brasil ficou mais difícil e os investimentos internos, componente importantíssimo do PIB na ótica da oferta, retrocederam. Cabe agora pensarmos se essa margem de lucro atual é satisfatória ou não, o mercado está sentindo que talvez não seja”, analisa.

O caso da Espanha, por exemplo, é emblemático para efeito de comparação. O país europeu teve dois trimestres de crescimento consecutivos neste ano (0,4% e 0,6%, respectivamente) e a previsão de crescimento, segundo o governo espanhol, é de 1,5%. Contudo, a taxa de desemprego, por exemplo, vem se mantendo acima de 20%. “Isso [crescimento econômico por dois trimestres consecutivos] quer dizer que o país está bem? Não. Acho que é preciso qualificar um pouco mais essa discussão”, conclui Perfeito.

Para Cristina Helena Pinto de Mello, professora de Macroeconomia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), outros dados devem ser verificados para entender o que está havendo, como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR). “O IBC-BR tem forte aderência ao PIB. Quando o IBC-BR está subindo, três meses depois a gente olha e o PIB subiu. Quando o IBC-BR está caindo, a gente olha três meses depois e o PIB caiu. Ele diz, um pouquinho antes, o que vai acontecer”, explica. Desde abril de 2013, o IBC-BR apontava tendência de queda do PIB, o que acabou se confirmando com os números do primeiro e segundo trimestres deste ano. “Mas a última informação é de que houve uma melhora nesse resultado. Em julho, teve um crescimento de 1,48%”, afirma a professora da PUC. “A gente também tem bons indicadores em relação ao desemprego. Mesmo a inflação alta sinaliza que o mercado está aquecido. O que está acontecendo é que estamos no limite do crescimento da atividade produtiva, mas não necessariamente em uma recessão.”

O economista e professor de pós graduação da Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo concorda. “A economia está caminhando para uma desaceleração forte e está próxima a um nível muito baixo de atividade, sem dúvida. O fim do ano, no entanto, ainda pode mostrar que a taxa de crescimento ao longo do período de 12 meses ainda foi positiva, de modo que não configura uma recessão. É preciso esperar um pouco para você fazer essa afirmação”, opina, lembrando que ao longo do ano o nível de atividade econômica flutua muito e que o próprio FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê um crescimento baixo, mas, ainda assim positivo.

“O Brasil se saiu muito bem da crise, montou um sistema de incentivos ao consumo, sobretudo, que conseguiram tirar o Brasil rapidamente da crise. Em 2009, o PIB caiu, no ano seguinte o país cresceu 7,5%. Esse impulso, porém, começou a perder força nos anos seguintes e a economia cresceu pouco em 2011, 2012 e 2013 porque demorou para o governo decidir por uma retomada de investimentos públicos que era fundamental”, opina.

Ele ressalta que é preciso também levar em conta o contexto de crise mundial. “Essa crise nem começou, na minha opinião. Ela é muito mais séria e profunda do que estamos imaginando. Todo o arranjo feito nos anos 1990 e 2000 se desfez. Nesse contexto, perdemos dinamismo na economia, mas o que de certa forma compensa isso são índices como o nível de emprego, por exemplo”, pondera Belluzzo.


Que medo, Dilma!

“Ideias novas para segurança, como a implantação do modelo de segurança integrada, com Centros de Comando e Controle que reúnem as policias federais, as polícias estaduais, apoiadas pelas Forças Armadas em uma parceria diária na luta contra o crime.”

campanha de Dilma Rousseff

A candidata do PT, que já vinha falando em redefinir as competências das três esferas de governo na área de segurança pública, apresenta agora como principal proposta a ampliação dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) que funcionaram durante a Copa do Mundo.

Para isso a candidata promete enviar uma PEC ao Congresso Nacional cujo objetivo é integrar as forças de segurança, incluindo o exército, em CICCs em todas as capitais brasileiras. “Nós queremos que o modelo da Copa se torne permanente”, declarou recentemente a presidente. Porém, se a atuação coordenada das polícias durante o megaevento foi considerada um sucesso para uns, para outros ela está longe de servir de exemplo.

Durante a Copa, sob a articulação da Polícia Federal e da Abin, forças como a Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal, SAMU e órgãos de trânsito atuaram em conjunto nos CICCs.  Os centros são, de fato, o maior “legado” deixado pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça. Foram cerca de R$ 800 milhões gastos com as mega infraestruturas de vigilância, do total de R$ 1.1 bilhão investido pelo governo federal em segurança (a Secretaria se recusa a divulgar o valor exato dos CICCs). Por outro lado, a SESGE gastou apenas cerca de R$ 13 milhões com treinamento de forças policias no mesmo período – cerca de 1% do total – segundo dados da própria secretaria (baixe aqui).

Cada CICC é equipado com aparelhos de processamento de dados, voz e imagens captadas por câmeras próprias ou por integração com sistemas de vigilância das polícias. Um exemplo é o VCAS, um conjunto de programas que analisam imagens e vídeos. Eles conseguem identificar pessoas, indexando informações como trajetória, cores das roupas, traços faciais etc. “O sistema consegue indexar centenas de milhões de eventos, oferecendo um índice completo, que pode ser rapidamente pesquisado, analisado e correlacionado em segundos”, explica uma brochura da Sesge (leia mais). Além disso, os CICCs funcionam junto a Plataformas de Observação Elevada (POE). Ao todo são 36 POEs que transmitem ao vivo imagens captadas nas ruas utilizando câmeras de alta definição e até mesmo câmeras de visão térmica. Durante a Copa, os CICCs também contaram com 12 Sistemas de Imageamento Aéreo (SIA), com 33 aeronaves adaptadas para receber esses equipamentos.

Para a Anistia Internacional, a ação das forças de segurança na Copa levou a violações de direitos humanos, repressão violenta de protestos e detenções arbitrárias. “Infelizmente, constatamos que as violações cometidas pelas forças de segurança nos protestos do ano passado e início desse ano se repetem”, disse Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil. “As forças de segurança atuando no contexto dos protestos devem atuar para garantir este direito, coibindo e investigando atos de violência nas manifestações e não fazer uso excessivo da força ou cometer qualquer tipo de abuso”, afirmou Roque. Outras organizações de direitos humanos também classificaram a repressão a manifestantes nas ruas como um atentado à liberdade de manifestação. “Desde os protestos de junho de 2013, é perceptível a intensificação do uso desmedido das forças de segurança do Estado como forma de repressão a essas manifestações”, escreveu a Artigo 19. Para a Conectas, “Embora não tenha sido decretado Estado de Exceção, as forças de segurança agiram como se vários direitos tivessem sido suspendidos entre eles a liberdade de expressão e o direito a manifestar”.

Se há alguma dúvida sobre a relação entre a atuação policial nas ruas durante a Copa e a adoção dos Centros Integrados de Comando e Controle, ponto nevrálgico do sistema de segurança, ela se esvai com a leitura do inquérito da Polícia Civil que serviu de base para a prisão preventiva de 23 ativistas no Rio de Janeiro na véspera da final da Copa do Mundo. O documento, obtido pela Pública, mostra que uma das principais peças de acusação foi obtida por um policial da Força Nacional Nacional de Segurança, subordinada ao Ministério da Justiça, em Brasília, que foi infiltrado entre manifestantes. “A atuação do declarante limita-se a ir aos locais das manifestações e observar os ânimos dos envolvidos, filmando em tempo real, por meio do aplicativo de celular chamado de ‘twitcasting’ repassando ao vivo (…) ao CICC – Centro Integrado de Comando e Controle as ações de acompanhamento às manifestações realizadas em campo e acompanhadas ao vivo pelo comandante do declarante e outros órgãos de inteligência”.

O policial infiltrado disse aos manifestantes que “estava no local em pesquisa de campo, obtendo material utilizado em trabalho de término e conclusão de curso em gestão pública”, segundo depoimento anexado ao processo. Em outra parte da sua declaração, o policial conta que, disfarçado de manifestante, filmou e seguiu um grupo que estava “acuado” para que, através das imagens enviadas ao CICC do Rio, a polícia soubesse “onde o grupo estava e para onde iria”. “Neste dia o CICC tomou ações baseadas , em parte, pelas transmissões ao vivo feitas pelo declarante”, diz o inquérito. E acrescenta detalhes do tipo: “O meio mais utilizado [pelos manifestantes] para comunicação, além de pessoalmente, é o telegram pois acreditam que as conversas são mais seguras”.

A infiltração do policial faz parte de uma estratégia observada e denunciada diversas vezes desde os protestos de 2013 por organizações de direitos humanos. Os CICCs serviram, neste caso, apenas para facilitar. E a ação, autorizada pela Justiça, aponta para um potencial sinistro do aparato de vigilância que Dilma pretende expandir para todo o país. “Essas tecnologias são geralmente comprados e instalados sem discussão pública suficiente, então a maneira com que a polícia realiza o seu trabalho muda repentinamente, sem que as pessoas saibam disso. Não se proporciona tempo nem espaço para considerações pela sociedade sobre se ela se sentirá confortável com essas novas tecnologias”, explica Nadia Kayyali, da Electronic Frontier Foundation, uma organização que defende o direito à privacidade e à liberdade de expressão. “É possível criar regulações para essas tecnologias, mas há um grande perigo real de que a polícia abuse delas”. Para ela, essas tecnologias também tolhem a liberdade de expressão. “As pessoas ficam com medo de ir a protestos nas ruas, já que ouvem tantas histórias sobre repercussões negativas de se opor ao governo”.

Passada a Copa, os CICC estão sob administração dos governos estaduais. Em São Paulo, por exemplo, a Secretaria de Segurança Pública já anunciou a intenção de dobrar o número de câmeras nas ruas. Hoje o CICC acessa 112 câmeras na cidade; para chegar a mil, no total, a Secretaria de Segurança Pública pretende integrar as câmeras da Polícia Militar e também do setor privado. “É claro que essas tecnologias tornam públicos detalhes sobre a vida das pessoas. Mesmo que só haja gravações ou monitoramento de manifestações públicas, eles podem ser reunidas em um monte de dados e informações sobre a pessoa, então há um prejuízo à privacidade”, conclui Nadia.


“[Aécio] terminou seu segundo mandato com mais de 92% de aprovação dos mineiros”

Aécio Neves

Para afirmar que houve 92% de aprovação, o programa de Aécio Neves somou o porcentual dos eleitores que consideraram seu governo regular ao porcentual dos que o avaliaram como ótimo/bom – o que é enganoso.

De acordo com a pesquisa Vox Populi divulgada em 28 de março de 2010, 76% dos entrevistados consideraram o governo de Aécio em Minas Gerais como ótimo/bom, enquanto 16% disseram que foi regular, 6% avaliaram como ruim/péssimo e 2% não souberam responder. Não é correto adicionar “regular” a “ótimo/bom” nem a “ruim/péssimo”, porque as pessoas com esse posicionamento acreditam que o desempenho teve tanto pontos positivos como negativos. O “regular”, portanto, tende à neutralidade.

Além disso, a margem de erro do levantamento, que ouviu 800 pessoas, foi de 3,5 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Logo, a taxa de aprovação, de 76%, pode ser menor, de 72,5%, ou maior, chegando a no máximo 79,5%.

Alguns meses antes da pesquisa do Vox Populi, o Datafolha fez um ranking de popularidade com dez governadores que chegou a números parecidos. A pesquisa, publicada em 25 de dezembro de 2009, mostrou Aécio em primeiro lugar, com 73% de ótimo/bom, 19% de regular e 6% de péssimo/ruim.

Pergunta do Leitor!

No segundo turno, respondemos a perguntas enviadas por leitores na nossa página do Facebook. 

Alexandre Moraes: “Eu queria saber o que Dilma chama de quebrar o país 3 vezes? Em dados, se possível.”  

Dilma afirmou no seu programa do dia 9 de outubro: “É fato que ele (Aécio Neves) representa um modelo que quebrou o país 3 vezes”.  A candidata refere-se às três vezes em que o governo de Fernando Henrique Cardoso fechou acordos de empréstimos com o FMI.

O primeiro acordo que permitia empréstimos foi fechado em novembro de 1998. O governo brasileiro tomou um empréstimo de US$ 41,5 bilhões, entre verbas do FMI (US$ 18 bilhões), Banco Mundial (US$ 4,5 bilhões) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (US$ 4,5 bilhões). Além disso, houve no acordo um montante de US$ 14,5 bilhões da cooperação de vários países da União Europeia, Estados Unidos, Japão e Canadá. Em troca do empréstimo, o FMI exigiu metas de superávit primário. O Brasil não chegou a sacar todos os recursos a que tinha direito neste acordo.

No dia 9 de dezembro de 1998 o ministro da Fazenda, Pedro Malan, foi à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado explicar o acordo; disse que ele se tornou necessário quando o contexto internacional se tornou mais adverso, depois da moratória da Rússia, em agosto daquele ano.

Em setembro de 2001, afetado pelas turbulências do mercado internacional depois dos ataques de 11 de setembro, o governo brasileiro adquiriu um novo empréstimo junto ao FMI.  Esse novo acordo colocou à disposição do país mais US$ 15,6 bilhões. Destes, foram sacados em setembro de 2001 US$ 4,7 bilhões para reforçar as reservas internacionais. Em abril de 2002, o Brasil pagou esta dívida. Na época o ministro da Fazenda, Pedro Malan, afirmou que o cenário econômico permitiu zerar parte das obrigações do Brasil com o Fundo. “As condições da economia internacional têm melhorado”, declarou à Agência Brasil. Porém, em junho de 2002, com o agravamento da crise da Argentina (que anunciara a moratória de sua dívida em dezembro de 2001) e a proximidade das eleições presidenciais brasileiras, o governo brasileiro sacou cerca de US$ 10 bilhões.

A economia não melhorou, e pouco depois, em 8 de agosto de 2002, o governo voltou a fechar um acordo com o FMI, que disponibilizou mais US$ 30 bilhões ao país. Na época, o FMI reiterou que o acordo era necessário porque a economia brasileira sofria reflexos de temores com as eleições presidenciais e da crise argentina. Foi o maior acordo fechado pela instituição até então, segundo a BBC.

Todos os números acima são valores acima são da época e não foram atualizados.

Resumo do Programa

No primeiro programa eleitoral do segundo turno Aécio Neves (PSDB) foi o primeiro candidato a se apresentar. Um apresentador comparou a atuação de Trancredo Neves no final da ditadura militar com a de Aécio Neves hoje em dia: “Tancredo Neves mostrou que nada é impossível quando o povo está unido. E hoje, 30 anos depois, justo quando o país mais precisa, aparece um outro mineiro, e neto de Tancredo, para denunciar o que está errado e fazer a grande mudança que o Brasil precisa”.

Em seguida, Aécio agradeceu os votos, e disse que quem ganhou o primeiro turno foi a “vontade de mudança do povo brasileiro”. O programa voltou a enfocar a vida pessoal e a trajetória política do candidato, e também fez uma comparação entre o governo Aécio em Minas e o governo federal de Dilma. Sobre a situação econômica, foi dito: “Dilma diz que a culpa dos problemas no Brasil é do mundo. Aécio diz que a culpa é do governo”.

Foram apresentadas declarações de apoio à candidatura de Aécio do PV, PSC, PPS e PSB. “Sou, a partir dessa histórica manifestação do PSB, o candidato das mudanças verdadeiras”, disse Aécio. “Está sob minha responsabilidade levar pelo Brasil inteiro o legado de Eduardo Campos”. Para terminar o programa citou a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, que o colocou 8 pontos percentuais à frente de Dilma.

Em seu programa, a candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) agradeceu os votos recebidos afirmando que “os brasileiros e as brasileiras que me deram a vitória no primeiro turno disseram que a melhor forma de continuar mudando é acelerar e continuar o que está em andamento”.

A candidata também criticou o governo de Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, afirmando que o que está em jogo são dois projetos de país. Aécio, disse Dilma, “representa um modelo que quebrou o país 3 vezes, que abafou todos os escândalos de corrupção, que privatizou o patrimônio público a preço de banana, que causou desemprego altíssimo, arrocho salarial e recessão, que se curvou ao FMI, que esqueceu os mais pobres, que não investiu nem na área social nem na infraestrutura”. O narrador do programa atacou a declaração de FHC sobre eleitores da Dilma (“não é porque são mais pobres que votam no PT, mas porque são menos informados”) e disse que, para FHC, eles são “ignorantes”.

Depois, oito governadores eleitos ou reeleitos da coalizão governista – além do atual governador da Bahia, Jacques Wagner, deram declarações de apoio a Dilma, bem como a senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB). No final, Dilma relembrou algumas propostas, como a implantação de Centros Integrados de Comando e Controle, reforma do ensino básico e o controle da inflação.

Clique aqui para baixar a transcrição completa do programa do dia 9/10.

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Truco

Este texto foi produzido pelo Truco, o projeto de fact-checking da Agência Pública. Entenda a nossa metodologia de checagem e conheça os selos de classificação adotados em https://apublica.org/truco. Sugestões, críticas e observações sobre esta checagem podem ser enviadas para o e-mail truco@apublica.org e por WhatsApp ou Telegram: (11) 99816-3949. Acompanhe também no Twitter e no Facebook. Desde o dia 30 de julho de 2018, os selos “Distorcido” e “Contraditório” deixaram de ser usados no Truco. Além disso, adotamos um novo selo, “Subestimado”. Saiba mais sobre a mudança.

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