Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Pública preparou uma edição especial com algumas das nossas maiores reportagens a respeito de temas que tocam a todas: a violência de gênero que acontece nas ruas e dentro das casas; a criminalização do aborto que mata tantas e encarcera outras; falhas nas redes de proteção de meninas exploradas sexualmente e falhas do Estado em garantir o direito a um parto não violento e ao aborto legal; o feminicídio que cresce de forma acelerada no país principalmente entre mulheres negras; a transfobia que coloca o Brasil no topo do ranking de assassinatos de pessoas transexuais; um sistema carcerário que condena mulheres mães pobres e periféricas à revelia da lei e dos tratados internacionais. E traz também histórias de mulheres vigiadas e ameaçadas que, de forma corajosa, seguem em luta.
Implant Files é um projeto do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ, com sede em Washington, DC. O Implant Files reúne 252 profissionais de 59 veículos de 36 países. No Brasil, participam da apuração a Agência Pública e a revista piauí
Nesta parceria com o Diário do Pará, o repórter Ismael Machado viajou pelo Pará para contar a história de onze mulheres ameaçadas de morte por defenderem a sua terra e a floresta
Uma pastora, uma jornalista, uma estudante e uma professora: quatro mulheres que sofrem ataques e perseguições por defenderem a descriminalização do aborto falam à Pública. As histórias são estarrecedoras.
Titulares do Bolsa Família, as sertanejas estão começando a transformar seus papéis na família e na sociedade do interior do Piauí e se libertando da servidão ao homem, milenar como a miséria
Após polêmica, ministra manteve estrutura e equipe de direitos LGBT, mas não definiu ações concretas
Um estudo realizado em comunidades pernambucanas mostra que, nove anos depois de um aborto legal em uma menina de 9 anos ter sido punido com excomunhão, as mulheres continuam impedidas de decidir sobre a contracepção e sobre a interrupção legal da gravidez
Impedidas de escolher, grávidas de fetos com órgãos vitais comprometidos se preparam para o luto durante o pré-natal
Cerca de 7% dos casos de estupro resultam em gravidez; pela legislação brasileira a vítima dessa violência tem direito a abortar mas 67,4% das mulheres que passaram por esse sofrimento não tiveram acesso ao serviço de aborto legal na rede pública de saúde
Site oferece ajuda para mulheres grávidas que não desejam ter o filho sem esclarecer que o objetivo é impedi-las de abortar; domínio está registrado em nome de padre ligado ao Opus Dei e ao Centro de Ajuda à Mulher (CAM)
Uma mensagem enviada à página de Facebook da Pública muda a trajetória de L., que teve o direito ao aborto legal negado em Goiânia
A cada dois dias, uma brasileira (pobre) morre por aborto inseguro, um problema de saúde pública ligado à criminalização da interrupção da gravidez e à violação dos direitos da mulher