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Documentário sobre preparativos da Copa da África do Sul de 2010 aponta as exigências absurdas da FIFA ao país anfitrião, que impedem qualquer benefício para sua população

Reportagem
15 de fevereiro de 2012
08:06
Este artigo tem mais de 12 ano

O Brasil se prepara para receber a Copa do Mundo em 2014, anunciada pelo governo e pela FIFA como uma grande oportunidade para o país. Trabalhadores teriam mais empregos, comerciantes lucrariam mais, e a população das 12 cidades sede se beneficiaria com investimentos em infraestrutura que perdurariam depois dos eventos.

Mas o documentário que o jornalista Rudi Boon fez para a holandesa VPRO em 2009, quando os africanos viviam a efervescência do pré-Copa, mostra que podemos estar vivendo uma grande ilusão. O país que recebe o megaevento é mais cenário do que ator, e sua população perde direitos básicos, vigiada até no uso da linguagem: os africanos, por exemplo, não podiam usar o termo Copa do Mundo, nem Copa da África do Sul, ou Copa 2010, nem pintar esses dizeres em camisetas e souvenirs.

As tradições culturais foram instrumentalizadas, a população perdeu espaços coletivos e os produtos comercializados em qualquer local próximo aos estádios eram decididos pela FIFA. Essas regras também fazem parte do acordo do Brasil com a FIFA para 2014. Assista aqui o documentário:

Duas vezes por semana, o blog Copa Pública mostra como a população brasileira tem sido afetada pelos preparativos para a Copa e como ela está se organizando para lidar com essas questões.

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