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Aplicativo da Agência Pública mistura jornalismo e gamificação para que o usuário descubra os fantasmas escondidos da história do Brasil. Baixe agora e explore o aplicativo de qualquer lugar!

Da Redação
23 de junho de 2017
18:21
Este artigo tem mais de 7 ano

O porto do Rio de Janeiro tem um passado rico e cheio de histórias que vão além do que está nos livros escolares. Esse é o foco do primeiro aplicativo da Agência Pública para dispositivos móveis, o Museu do Ontem. O aplicativo foi vencedor do World Summir Award em 2017.

O aplicativo é mais um lançamento dos LABs – Laboratórios de Inovação em Jornalismo, realizados na Casa Pública, no Rio de Janeiro. Ele mistura jornalismo, arte, tecnologia e uma pitada de “Pokemon Go” para levar ao púbico uma nova visão sobre a área onde foi instalado o Porto Maravilha, um dos símbolos da Olimpíada no Rio.

Com o app, você pode ser o investigador desse passado secreto, desde a chegada de dom João VI até os escândalos recentes de corrupção da Lava Jato. Com certeza, ninguém vai ver o Porto Maravilha da mesma maneira!

Foi ali que desembarcou a família real portuguesa em 1808; que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, em 1888, acabando com a escravidão; e onde foi proclamada a República, em 1889. Mas foi ali também que funcionou o maior porto negreiro das Américas, que recebeu mais de 700 mil negros escravizados, e foi ali no centro do Rio onde o presidente João Goulart fez o comício da Central, usado como desculpa para o golpe militar de 1964.

Esses e outros fatos podem ser descobertos ao explorar o porto a pé com o app, guiado pelo mapa atual e também por um mapa de 1830. Mas atenção! Para viver a experiência do Museu no Ontem você precisa estar na área portuária do Rio.

Diferentemente de outros aplicativos, o Museu do Ontem não permite aumentar, diminuir ou mover o mapa. O aplicativo mostra somente o que está realmente próximo a você. Para descobrir os segredos do porto, você deve ir até o local mais próximo marcado no mapa. Quanto mais você andar, mais partes do mapa serão conquistadas. O aplicativo foi criado pelas jornalistas da agência em parceria com o desenvolvedor holandês Babak Fakhamzadeh e conta com ilustrações da artista Juliana Russo e narrações da cantora Anelis Assumpção.

Para quem não está no Rio de Janeiro, o app permite fazer um “tour virtual”. No menu lateral, o usuário pode clicar em “Tour Virtual”, e então poderá caminhar onde estiver. A cada 50 metros caminhados, o usuário consegue acessar uma nova história. O usuário pode selecionar entre três tours: Tour do Terror, Tour do Samba e Tour da Corrupção.

Encontre segredos como

  1. O primeiro e ainda esquecido porto de escravos do Rio de Janeiro
  2. A propina de Eduardo Cunha
  3. O golpe de falsificar cavalos de raça usado por dom Pedro I
  4. O estudante assassinado pela ditadura que foi levado em cortejo pelo centro do Rio
  5. As vigas de aço que sumiram na demolição da Perimetral
  6. O centro de tortura da ditadura que ainda hoje funciona como sede da polícia

Equipe:

Coordenação: Natalia Viana e Babak Fakhamzadeh

Ilustrações: Juliana Russo

Narração: Anelis Assumpção, Mariana Simões e Babak Fakhamzadeh

Arte digital: Bruno Fonseca

Textos: Gabriele Roza e Natalia Viana

Reportagem: Gabriele Roza, Mariana Simões, Rogério Daflon

Tradução: David Hauss e Lara Noorggard

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