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A repórter investigativa Anabel Hernández entrevistou o mexicano acusado pela agência antidrogas americana de estar à frente da maior organização de tráfico de drogas no continente

Crônica
16 de março de 2018
09:00
Este artigo tem mais de 6 ano

São quase oito da noite e o vento gelado de janeiro corta o rosto. A penumbra é interrompida apenas pela luz fraca de um farol que pousa sobre a casa que emerge da montanha, como uma coroa branca.

Nada na casa chama atenção – a não ser pela vista das cordilheiras da Sierra Madre Ocidental no México, encravada no Triângulo Dourado, de onde confluem os estados de Durango, Chihuahua e Sinaloa. Aqui, há décadas, toneladas de maconha e papoula são plantadas – e esta última processada em heroína – para serem vendidas nos Estados Unidos, o maior mercado consumidor de drogas do planeta.

O farol se apaga. Surge Rafael Caro Quintero, “O Príncipe”, por quem eu viajara tantas horas, em busca de entrevistá-lo.

A agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) o acusa de ser atualmente líder do Cartel de Sinaloa, junto com outro chefe, chamado Ismael “El Mayo” Zambada. Essa organização criminosa de tráfico de drogas é considerada pelo governo americano a maior e mais poderosa do mundo. Seus negócios se estendem ao continente americano, Europa, Ásia e África.

A escuridão agora é total e abre caminho para um céu cheio de estrelas brilhantes e uma lua sarracena que crava o céu como um punhal, em uma bela metáfora para esta terra cujo negócio criminoso é responsável por tantas mortes no México.

Desde o início de 2007, quando o ex-presidente mexicano Felipe Calderón iniciou a chamada “guerra às drogas”, até dezembro de 2017, foram massacradas 250 mil pessoas no país [258.439, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia]. E de 2007 a janeiro de 2018 desapareceram 34.201 pessoas, segundo a Secretaria de Governo.

Há muita tensão no ambiente, e os guardas de Quintero – consigo ver aos menos quatro – olham constantemente para o céu e me observam com receio. Afirmam que a zona está cheia de drones dos governos americano e mexicano para capturar “O Príncipe”.

Esse homem encabeça a lista dos mais buscados pelo DEA, e o Departamento de Justiça do Governo dos Estados Unidos oferece uma recompensa de US$ 5 milhões.

A escolta me leva a um quarto na casa, onde instalo o pouco equipamento que pude levar. Depois de muita espera, surge o legendário chefe. Três homens permanecem vigiando do lado de fora da sala e um do lado de dentro.

Aos 65 anos de idade, “O Príncipe” mantém uma figura esbelta e ereta como uma lança, do alto de seu 1,85 metro. Usa um boné azul da marca esportiva Adidas, de onde escapam os cabelos brancos tingidos de preto. Leva uma grossa jaqueta na cor verde militar, uma camisa de lã cinza e calça jeans azul índigo. A vestimenta impecável contrasta com os sapatos sujos de lama, e seus olhos redondos e escuros são como ogivas nucleares cheias de nervosismo. Está suando.

Ainda assim ele me cumprimenta em tom amável, e seu sorriso infantil e branco contrasta com a arma que carrega entre as costas e as calças, uma pistola prateada que pode ser alcançada a qualquer instante.

Puxa a arma e coloca no móvel ao lado da cadeira onde se acomoda para começarmos a entrevista.

Doze horas antes

A viagem começa às oito horas da manhã em uma praia de Mazatlán, Sinaloa, no oeste do país. Aqui, desde cedo, o calor forte banha o corpo. Da janela do restaurante vejo um homem alto e obeso nadando obsessivamente de um lado para o outro na piscina do luxuoso hotel. Ele não se parece com um turista, e os funcionários do resort o tratam com servil familiaridade.

Durante décadas, este porto localizado no Pacífico mexicano tem sido um ponto- chave para o tráfico de drogas, reuniões de negócios e prazer para os membros do Cartel de Sinaloa; e foi também o cenário de ferozes batalhas pelo controle da organização.

Meu contato é pontual. As pessoas me recomendam usar um chapéu e uma jaqueta para o “frio”. Como em todas essas viagens, o destino é incerto e o retorno, ainda mais. Eu tive que deixar tudo: a bolsa de mão, o telefone, o gravador de áudio, e só pude levar comigo a câmera de vídeo e o tripé com a luz para iluminar o set. O horário e lugar eram desconhecidos mesmo para quem me transportava. Levei também minha carteira de motorista – a única identificação em caso de emergência.

Depois de cinco horas de estrada, a primeira parada foi em um hotel. Voltam a me perguntar se estou com meu celular ou outro dispositivo eletrônico. Respondo que apenas a luz e a câmera de vídeo, e eles se dão por satisfeitos. Mudaríamos de carro ao menos três vezes mais. A jornada se tornava infinita, com a temperatura caindo pouco a pouco.

Depois de mais quatro horas de viagem, chegamos a um ponto em que esperamos por muito tempo. Eles aguardavam indicações sobre se poderíamos continuar ou não. Ouvi dizerem que estavam inquietos porque havia uma presença do exército mexicano no lugar e estavam analisando se era possível continuar ou se precisariam abortar o plano.

A tarde avançava quando tomaram a decisão de continuar. Mudamos de veículo novamente e tomamos uma estrada de terra. Boa parte da viagem foi aos trancos e barrancos, entre solavancos, descidas e subidas de colinas.

De repente, o veículo parou no meio do nada, em uma estrada deserta. Eles desligaram o motor. Eu só podia ouvir a vibração intensa no meu peito como um assobio de locomotiva. Saíram do carro e olharam para o céu. Apontaram o dedo e disseram ter visto um drone. Não vi nada, mas eles afirmaram que estava lá. E comentaram que havia meses agentes tentavam capturar Caro Quintero.

Os três homens mais procurados pela DEA no mundo são “El Príncipe”, “El Mayo” e Nemesio Oceguera, conhecido também como “El Mencho”, líder do Jalisco Cartel Nueva Generación. Durante os 13 anos em que tenho investigado as atividades do narcotráfico no México, consegui entrevistar membros de várias organizações criminosas, suas famílias e alguns de seus cúmplices dentro do governo. Viajei no “Triângulo de Ouro” tentando entender como filhos camponeses que mal sabem ler e escrever – como Joaquín “El Chapo” Guzmán, Ismael “El Mayo” Zambada, “El Príncipe”, “El Mencho” e muitos outros – se tornaram chefes de organizações criminosas transnacionais que geram milhões de dólares de lucro no mundo.

Diante da tensão que crescia, eu também saí do carro e senti no rosto os últimos raios de sol que desapareciam entre as montanhas. Depois de vários minutos, abordamos novamente o veículo, que constantemente parava para verificar se estavam nos seguindo, se estavam me seguindo. Ninguém ousou falar abertamente sobre isso, mas na mente de todos estava o episódio da entrevista dada por “El Chapo” em outubro de 2015 ao ator americano Sean Penn e a atriz mexicana Kate del Castillo. Parentes de “El Chapo” pensam que esse encontro resultou em sua prisão em 8 de janeiro de 2016 em Los Mochis, Sinaloa.

“El Chapo”, considerado pelo governo dos EUA como o traficante de drogas mais poderoso de todos os tempos, em julho de 2015 escapou pela segunda vez de uma prisão de segurança máxima. Antes de sua última fuga, ele havia estabelecido contato com Del Castillo, que conseguiu persuadi-lo a ter uma reunião enquanto Guzmán Loera estava foragido da Justiça. Agora Guzmán Loera está encarcerado em uma prisão de segurança máxima em Nova York, esperando por um julgamento que deve condená-lo à prisão perpétua.

A história de “El Príncipe”

Rafael Caro Quintero, assim como “El Chapo”, nasceu em Badiraguato, uma pequena cidade localizada em Sinaloa. Depois de ter testemunhado o assassinato de seu pai aos 14 anos, ele começou a se dedicar ao cultivo de drogas sob a proteção do traficante Ernesto Fonseca Carrillo. Sua inovação na plantação de maconha levou-o a produzir centenas de toneladas e, por sua habilidade, aos 33 tornou-se um dos líderes do Cartel de Guadalajara junto com Fonseca Carrillo e Miguel Ángel Félix Gallardo.

Naquela época, o Cartel de Guadalajara aliou-se ao Cartel de Medellín, liderado pelo capo colombiano Pablo Escobar. Com a ajuda do Cartel de Guadalajara, Escobar conseguiu traficar centenas de toneladas de cocaína para os Estados Unidos. Desde então, o México tornou-se um lugar estratégico para a entrada do pó branco no país com o maior número de consumidores do mundo.

As operações do Cartel de Guadalajara foram protegidas por uma extensa rede de corrupção em todos os níveis de governo no México, e durante anos sua existência passou praticamente despercebida. Foi nesses anos que Ismael “El Mayo” Zambada e “El Chapo” começaram suas atividades criminosas, servindo inicialmente naquela organização.

Mas a queda do Cartel de Guadalajara começou em 7 de fevereiro de 1985, quando ordenaram o sequestro do agente do DEA no México, Enrique Camarena, e do piloto mexicano Alfredo Zavala. Os dois foram brutalmente torturados e mortos. Meses antes, em novembro de 1984, graças ao trabalho de inteligência de Camarena, o rancho El Búfalo foi desmantelado no estado de Chihuahua, onde o Cartel de Guadalajara produzia centenas de toneladas de maconha sob a direção de Caro Quintero. Nessa operação, o cartel perdeu US$ 8 milhões em mercadoria.

Sob pressão do governo dos Estados Unidos, em abril de 1985 “El Príncipe” foi preso na Costa Rica e extraditado para o México. Após 28 anos de prisão, em agosto de 2013, ele foi libertado por ordem de um tribunal que determinou que o julgamento contra Quintero havia sido ilegal, o que provocou a ira do governo americano. Embora em sua declaração oficial Caro Quintero tenha confessado sua participação no crime, agora ele afirma que não matou Camarena e diz que vai escrever um livro para contar a história verdadeira.

Depois de alguns dias em liberdade, a Procuradoria-Geral da República (PGR) do governo mexicano emitiu novos mandados de prisão contra ele: um para extraditá-lo aos Estados Unidos pelo assassinato de Camarena e outro para pagar mais 12 anos de prisão que, de acordo com a PGR, estavam pendentes no México.

Como um gato selvagem

Conforme subíamos a montanha íngreme, o diálogo começou a se abrir com os guardas de Caro Quintero. Eles disseram que, devido ao assédio do governo do México e dos Estados Unidos, “El Príncipe” nunca dorme no mesmo lugar e sempre o faz no campo sob uma barraca ou em um saco de dormir. Toda noite, em companhia de seus mais próximos, ele se acomoda entre arbustos ou sob os ramos de uma árvore, escondido como um gato selvagem. Durante o dia ele percorre a montanha como um fantasma, sempre olhando para o céu.

A pior parte, segundo as escoltas, é durante a noite. “O Príncipe” sofre de insônia crônica e todo o tempo acha que ouve o som de helicópteros ou drones que vêm capturá-lo. De madrugada, a angústia o faz acordar seus guarda-costas e ele ordena que saiam do lugar porque estão chegando para prendê-lo. Mesmo que lhe assegurem que não há nada, que tudo está bem, ele insiste e eles precisam obedecer. Às vezes, eles caminharam no meio da noite à beira dos penhascos e, em mais de uma ocasião, contam, Caro Quintero caiu, colocando a vida de todos em perigo.

Eles dizem que “O Príncipe” está cronicamente doente da próstata e é urgente operá-lo, mas ele se recusa porque após a cirurgia precisa estar em um lugar de repouso fixo por mais de uma semana. Ele pensa que assim se colocaria à mercê dos que querem capturá-lo. Seus guardas dizem que ele vive em solidão absoluta e por meses não vê sua esposa, Diana Espinoza, que conheceu em 2010 quando foi preso, o filho Agustín, de 5 anos, ou os quatro filhos do casamento com sua primeira esposa, María Elizabeth Elenes.

Mas não são só os drones, o problema com próstata ou a solidão tiram o sono de Rafael Caro Quintero. Também tem seu primo Sajid Quintero, conhecido como “El Cadete”. Em agosto de 2017, ele voluntariamente se entregou à Justiça dos Estados Unidos, que o acusa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com o registro criminal de Sajid, aberto em um tribunal federal na Califórnia, em 25 de janeiro, ele se declarou culpado, o que significa que fez um acordo de delação. O único arranjo possível com o governo dos Estados Unidos é entregar informações que incriminem outras pessoas. E, para o governo americano, a captura de Caro Quintero é uma prioridade.

É nesse contexto que “O Príncipe” concordou em dar a entrevista a seguir.

“Eu me entrego à DEA se apresentarem provas.”

“Com licença”, diz Caro Quintero, depois de colocar a arma à parte.

Por mais de meia hora eu o confronto com as acusações contra ele.

“Eu não pertenço a nenhum cartel. Como disse uma vez, nunca voltarei ao tráfico de drogas”, diz categoricamente. Em sua defesa, ele assegura que não tem dinheiro e gasta toda a sua energia em fugir.

“Então você eu pergunto novamente é agora um dos líderes do Cartel do Pacífico, do Cartel de Sinaloa?”

“Quem diz isso mente, mente, e eles terão de provar”, ele diz com raiva, “e o governo mexicano sabe que o que estou declarando é a verdade”.

No entanto, a informação recolhida para fazer a entrevista diz o contrário. No norte do México, apareceram folhetos afirmando que ele e “El Chapo” são os chefes do território. Nos escritórios de inteligência do governo dos Estados Unidos e do México, atribuem a ele o tráfico de remessas de cocaína, metanfetamina e heroína para os Estados Unidos.

“Não importa quem diz, é mentira!”, repete exaltado.

“O Príncipe” reconhece que, após a sua libertação, teve encontros com “El Mayo” Zambada e “El Chapo” Guzmán – com este, antes de ser recapturado.

“Nós nos conhecemos há muitos anos, bem como o sr. Zambada. Tenho respeito por eles. Mas para por aí. Eu não fiz nenhum negócio com eles e hoje não quero saber nada sobre drogas.”

Novamente, o que Quintero diz contrasta com o confisco de 5 toneladas de cocaína apreendidas em Puerto Peñasco Sonora em 2015, e que o governo mexicano afirma serem dele.

“Que fique muito claro: não sou traficante de drogas, nunca levei heroína, anfetaminas, nem as conheço. Cocaína, não trouxe um grama da Colômbia. O que eu vendia era maconha, e vendia no México há 33 anos. Quem está dizendo que eu estou vendendo novamente está mentindo!”

“Por que a DEA publicaria um relatório como esse atribuindo a você, com a sua fotografia”?, perguntei, mostrando-lhe o documento, em que seu rosto aparece ao lado do “El Mayo” Zambada.

“Olha, não sou líder de nenhum cartel…”, ele responde.

“Aqui está o relatório onde o acusam”, replico.

“Sim, sim, sim” diz olhando os papéis irritado. “Quero dizer: eu não voltei às drogas nem vou voltar. Sajid ou quem está falando da DEA mente!”

“Você acha que a DEA ficou sem argumentos para acusá-lo e agora eles querem criar um novo crime para levá-lo aos Estados Unidos?”

“Eles não têm outro motivo.”

“Quero dizer, você acha que essas acusações estão sendo inventadas para poder …”

“Não, eu não penso!” Interrompe Caro Quintero irritado.

“… para poder levá-lo aos Estados Unidos?”, eu concluo a pergunta.

“Eu não acho! Eles estão inventando isso! Então, é irritante! E se Sajid está me acusando, mente Sajid! E que eu sou um dos líderes do Cartel de Sinaloa, também é mentira!”, diz enfaticamente com os punhos cerrados. “Eles mentem!”

“Há informações de que você supostamente está traficando cocaína da Colômbia para os Estados Unidos através da Guatemala e de que você está atravessando os Estados Unidos por Sonora para levar a Chicago”, eu o confronto novamente.

“Eu pediria que a DEA fosse mais cuidadosa em suas investigações e o governo mexicano também. Se provarem que isso é verdade, eu me entrego. Mas não vou me entregar como informante. Eu vou me entregar como um homem, como o que sou, dar a cara por uma coisa que fiz. Mas nunca me entregarei porque não fiz nada.

“Por que você está preocupado que as pessoas acreditem nisso?” Eu pergunto: “Várias vezes desde que deixou a prisão, você disse ‘eu sou inocente, sou inocente, não estou envolvido no tráfico de drogas’. Por que lhe interessa que a sociedade mexicana o ouça e acredite em você?”

“Olha, sim, o que eu quero é que me deixem em paz. E se a opinião pública quiser acreditar em mim, ótimo, mas, se não, meus respeitos. Eles saberão. Você me entende? Mas eu quero ficar bem comigo mesmo. Comigo! Não com outras pessoas.”

“Eu sei o que quero e sei para onde vou. Quero viver em paz, que me deixem em paz. Acho que todos nós merecemos uma segunda chance.”

Ao sair da casa, embarquei no veículo que me levaria de volta a Mazatlán enquanto “El Príncipe” desapareceu diante dos meus olhos na escuridão.

Perguntei ao escritório da DEA no México como responderiam ao desafio lançado por “El Príncipe” para apresentar provas contra ele, mas se recusaram a mudar de posição.

Alguns dias atrás, recebi informações de que Caro Quintero estava prestes a ser capturado no início de fevereiro, quando o governo do México seguiu a trilha de um veículo que entrava no Triângulo Dourado.

* Texto traduzido do espanhol por Andrea Dip

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