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Nossa reportagem relata o drama de agricultores familiares e indígenas de Confresa, no Mato Grosso, que vivem sob a chuva de veneno em seu território

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19 de agosto de 2019
13:18
Este artigo tem mais de 4 ano

Em Confresa (MT), chuva de veneno expulsa agricultores familiares e polui as águas do território indígena Urubu Branco, onde vive uma comunidade de 800 pessoas. “Só não resisti ao veneno. Eu fiquei com a terrinha de 36 alqueires, no meio de uma área de 16 mil hectares de lavoura de cana. Era avião o dia inteiro, jogando inseticida, herbicida. Eles usavam de estratégia, minha área virou ponto de manobra do avião, ele fazia o retorno em cima da minha terra. O vento puxava o veneno e vinha uma chuva em cima de nós”, relata a agricultora familiar Valdiva de Oliveira e Silva, hoje com 66 anos.

Reportagem: Julia Dolce e José Cícero da Silva
Imagens: José Cícero da Silva
Edição de vídeo: José Cícero da Silva
Artes e animação: Bruno Fonseca
Coordenação e edição: Marina Amaral e Thiago Domenici
Trilha sonora: Jingle Punks

A reportagem é parte do projeto da Agência Pública chamado Amazônia sem Lei, que investiga violência relacionada à regularização fundiária, à demarcação de terras e à reforma agrária na Amazônia Legal. O especial também faz a cobertura dos conflitos no Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro.

Precisamos te contar uma coisa: Investigar uma reportagem como essa dá muito trabalho e custa caro. Temos que contratar repórteres, editores, fotógrafos, ilustradores, profissionais de redes sociais, advogados… e muitas vezes nossa equipe passa meses mergulhada em uma mesma história para documentar crimes ou abusos de poder e te informar sobre eles. 

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