Desde o seu nascimento em 2011, a Agência Pública se dedicou à cobertura investigativa dos megaeventos esportivos. Foram mais de 170 reportagens publicadas sobre a Copa e as Olímpiadas no site da Agência Pública e estas foram reproduzidas pelos seus mais de 70 republicadores.
Para comemorar o encerramento deste ciclo, a Casa Pública inaugura no dia 9 de julho a “7 x 1 – Cinco anos de cobertura investigativa dos megaeventos”, uma mostra multimídia que propõe criar um novo modo de visualização deste rico acervo de informações, desta vez, fora da internet.
A mostra, cujo o nome lembra o placar da partida Brasil x Alemanha na Copa do Mundo de 2014, procura denunciar outras derrotas que a população sofreu durante os preparativos para sediar os jogos.
“7 x 1” será inaugurada com um dia de eventos na Casa Pública. A programação contará com duas Conversas Públicas. Às 16h Andrea Dip e Alexandre Di Maio conversam sobre a produção de sua história em quadrinhos “Meninas em Jogo”, reportagem que investiga uma rede de prostituição de jovens no Ceará antes da Copa.
Às 19h o repórter Lúcio de Castro e o jornalista Vinicius Konchinski, que escreve sobre Olimpíadas para o UOL, serão entrevistados por Ciro Barros, repórter da Pública.
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Entre um evento e outro o público irá transitar pela exposição “7 x 1”, na qual será possível navegar pelo mundo das reportagens da Pública e interagir com as nossas matérias.
Um dos destaques será a experiência interativa “Megaeventos: o universo paralelo”. Manchetes de reportagens da Pública serão projetadas em uma parede branca, dando a impressão de que estão flutuando pelo espaço. O público então poderá usar um controle remoto para navegar por elas, como num videogame.
A Casa Pública também ganhará uma salinha de cinema onde será possível assistir mini documentários da série Copa Pública. O jornalista britânico Andrew Jennings, que se tornou o “inimigo número um da Fifa”, será homenageado na exposição, celebrando uma larga trajetória cobrindo corrupção na FIFA e no Comitê Olímpico Internacional (COI).
A recuperação da memória das casas que foram demolidas em nome da Olimpíada também serão tema de duas intervenções artísticas feita para a exposição pela colombiana Olga Lúcia Lozano. As peças de arte faz parte do primeiro laboratório transmídia da Casa Pública, que investiga as remoções forçadas.
Para fechar a programação de julho, a Casa Pública começa a hospedar a partir do dia 14, os jornalistas do programa Residências Públicas. A primeira edição do programa selecionou seis jornalistas do Quênia, Equador, Chile, França e Itália para cobrir a Olimpíada.
Fique ligado no que vem por aí!