Dois casos de grande repercussão impunes: Corumbiara e Carandiru
No caso Corumbiara um promotor ameaçou jurados com maldição e no Carandiru nenhum dos envolvidos direta ou indiretamente foi condenado penalmente em decisão definitiva
Thiago Domenici
Diretor da Agência Pública e chefe da sucursal em BrasíliaÉ jornalista há 24 anos com foco na cobertura de Direitos Humanos. Ao longo da carreira, trabalhou em publicações independentes como revista Caros Amigos, Retrato do Brasil e Rede Brasil Atual. Também colaborou para veículos como The Independent, Folha de S. Paulo, El País Brasil, Chequeado, Valor Econômico e Carta Capital.
Na Agência Pública desde 2016, é diretor e chefe da sucursal de Brasília. Pela Pública coordena alguns dos principais projetos especiais de cobertura investigativa sobre a Amazônia e liderou outros esforços de investigação como o Caso Klein, Ifood e cobertura da Covid-19.
Em sua trajetória, ganhou ou foi finalista de prêmios jornalísticos como o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Prêmio Gabo/FNPI, Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación – IPYS, Prêmio Patrícia Aciolli de Direitos Humanos, Troféu Mulher Imprensa pelo especial jornalístico Caso K, reportagem que também foi finalista do True Story Award 2023. Também venceu quatro vezes o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo (OAB-RS), o último em 2023 com o especial "Empresas cúmplices da Ditadura Militar".
É coautor dos livros-reportagens “Brasil Direitos Humanos” (2008); “Ni pan ni circo – histórias de hambre en América Latina” (2016) e “Furos, mentiras e segredos revelados – 10 anos de reportagens da Agência Pública” (2022).
Como se absolve um policial
Negligência nas investigações, omissão do Ministério Público, relutância de testemunhas em depor contra policiais e a persistência da mentalidade de que “bandido bom é bandido morto” compõem o processo de construção da impunidade dos policiais que matam
