Buscar
Agência de jornalismo investigativo
Checagem

TRUCO! Programa #17 – 25 de setembro

Truco Popular! O truco popular de hoje vai para a candidata Marina Silva (PSB). A pergunta mais votada é: “Alckmin, Bornhausen e Malafaia fazem parte da ‘Nova Política”? O público perguntou para Zé Maria por que os jovens e trabalhadores que foram para as ruas em 2013 devem eleger políticos tradicionais para governar o país. A pergunta para

Checagem
25 de setembro de 2014
23:35
Este artigo tem mais de 10 ano
Especial Truco 2014

Truco Popular!

O truco popular de hoje vai para a candidata Marina Silva (PSB). A pergunta mais votada é:

“Alckmin, Bornhausen e Malafaia fazem parte da ‘Nova Política”?

O público perguntou para Zé Maria por que os jovens e trabalhadores que foram para as ruas em 2013 devem eleger políticos tradicionais para governar o país.

A pergunta para Dilma Rousseff foi sobre o currículo do Pronatec.

Eymael (PSDC) respondeu sobre o projeto de criar um Ministério da Família.

Eduardo Jorge (PV) respondeu sobre isenção fiscal de igrejas e corte de gastos públicos.

Nosso público questionou Levy Fidelix (PRTB) sobre a ditadura militar.

A pergunta do Truco Popular para Luciano Genro (PSOL) foi sobre manipulação de informações. Ela já respondeu.

O questionamento para Mauro Iasi (PCB) foi sobre os partidos de esquerda. Ele também respondeu à pergunta.


“A Petrobras ficava entre as 12 maiores empresas do mundo. Agora está na 120ª posição.”

Marina Silva

A Petrobras é a 77º empresa mais valiosa do mundo, segundo o ranking FT 500 survey, do jornal Financial Times.

Os dados mais recentes, divulgados em junho deste ano, se referem ao segundo trimestre de 2014 e se baseiam no valor de mercado das empresas. Desde março, a Petrobras subiu 13 posições, uma vez que ocupava o 90º lugar no três primeiros meses do ano. No entanto, sua posição caiu em relação ao ranking geral de 2013, quando era considerada a 49º empresa mais valiosa do mundo.

A Petrobras é a segunda maior empresa brasileira, atrás apenas da Ambev (59º). Outras empresas brasileiras no ranking são: Itaú Unibanco (111º), Vale (132º), Bradesco (155º), Cielo (342º), Banco do Brasil (346º), Banco do Brasil Seguridade (387º), Santander Brasil (457º), Itausa (482º).

A campanha de Marina Silva entrou em contato para retrucar a carta “Blefe”: 

“A campanha da Marina se baseou na matéria do Financial Times, publicada pelo Estadão: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,petrobras-cai-de-12-para-120-em-ranking-de-maiores-empresas,180109e

A Pública mantém o Truco!

Explicamos: A campanha de Marina Silva utilizou dados antigos da mesma fonte consultada pela Pública: o ranking do Financial Times, publicado no Estadão em 21 de março deste ano. Mas os dados mais recentes, como dissemos, são de junho e não de março como o leitor pode conferir no link acima. E colocam a Petrobras em 77o lugar no ranking.


“O analfabetismo também caiu (queda de 8,5%) e houve uma grande redução do trabalho infantil (10,6%)”

Dilma Rousseff

Apesar de as porcentagens estarem corretas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013, a taxa de analfabetismo representa 13,31 milhões de brasileiros analfabetos com 15 anos ou mais.

A taxa de alfabetização de 2013 se aproxima à de 2011, que equivalia a 8,6%. De 2011 a 2012, a taxa aumentou para 8,7% (de 12,9 milhões para 13,2 milhões de pessoas analfabetas, a partir de 15 anos ou mais).

Vale lembrar que uma das 20 metas do Plano Nacional da Educação é elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 – e erradicar o analfabetismo até 2024.

Em relação à taxa de trabalho infantil, a redução de 10,6% representa 400 mil crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos que saíram da situação de trabalho – que não considera os aprendizes. Isso quer dizer que em 2013 ainda haviam 3,1 milhões de brasileiros em situação de trabalho infantil.

O governo brasileiro está inserido no compromisso mundial de erradicar todas as formas de trabalho infantil até 2020.

A PNAD divulga resultados para cada Unidade da Federação (UF) e para nove Regiões Metropolitanas, a saber, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.


rodada de promessas

Rodada de promessas

Nós compilamos todas as promessas apresentadas pelos presidenciáveis durante o horário eleitoral em áreas como educação, saúde, segurança e economia. Confira!

Resumo do Programa

José Maria Eymael (PSDC) disse que é contra a descriminalização das drogas. Ele defendeu a ação das Forças Armadas nas fronteiras para impedir a entrada de drogas e de armas.

O Pastor Everaldo (PSC) teve praticamente todo o programa eleitoral ocupado por um direito de resposta, concedido pelo TSE à coligação de Dilma Rousseff.

Rui Costa Pimenta (PCO) destacou que 40,3% do orçamento federal vai para os bancos, por conta da dívida pública. E defendeu a estatização do sistema financeiro.

Eduardo Jorge (PV) visitou localidades rurais em Alagoas, Pará, Rio Grande do Norte e Paraíba destacando os líderes populares de cada um desses lugares.

Luciana Genro (PSOL) mostrou um comício da campanha em que fala de suas bandeiras, entre elas a taxação das grandes fortunas e do casamento igualitário.

Marina Silva (PSB) mostrou imagens de encontro com lideranças sindicais em São Paulo e reforçou a ideia de que “direitos são conquistas, e conquistas não devem ser tratadas como favores”.

Mauro Iasi (PCB) falou sobre o papel dos trabalhadores na sociedade, sobre o seu sofrimento e sobre a possibilidade de que todos, juntos, mostrem sua força.

O assassinato de mulheres e LGBTs foi o tema do programa de Zé Maria (PSTU), que afirmou que os direitos desses grupos não são defendidos por Dilma, Aécio e Marina.

Aécio Neves (PSDB): reprisou

Dilma Rousseff (PT) falou das melhorias sociais do país e apresentou os dados da última PNAD e fez promessas na área da saúde, educação e segurança.

A dívida pública deve ter uma auditoria, segundo Levy Fidelix (PRTB), que disse que Aécio, Dilma e Marina defendem os bancos.

Principais promessas

Rui Costa Pimenta (PCO) – Estatizar o sistema financeiro e passar o controle para os trabalhadores bancários.

Eduardo Jorge (PV) – Legalizar o consumo da maconha.

Marina Silva (PSB) – Gerenciar a Petrobras sem influência política; Valorizar os técnicos e funcionários da Petrobras; Refazer o plano estratégico da Petrobras; Recuperar a estabilidade econômica do país; amparar os trabalhadores que estão na informalidade; rever o fator previdenciário.

Zé Maria (PSTU) – Criminalizar a homofobia, a transfobia e a lesbofobia; Garantir a aplicação da Lei Maria da Penha.

Levy Fidelix (PRTB) – Fazer auditoria da dívida pública.

Dilma (PT) – universalizar o acesso ao ensino infantil das crianças de 4 e 5 anos, para isso assumo o compromisso de até 2016 abrir mais 400 mil novas vagas para essas crianças. Além das 600 mil que já estamos garantindo. E liberar mais recursos para construção das creches para 0-3 anos, 600 mil, profunda reforma do ensino básico, ampliar Ciências Sem Fronteiras, o Fies, o Prouni e o Pronatec; para combater a corrupção formar parcerias estratégicas com Judiciário e Ministério Público e o Legislativo para que as punições sejam mais duras e processos ocorram mais rápidos.

Não é todo mundo que chega até aqui não! Você faz parte do grupo mais fiel da Pública, que costuma vir com a gente até a última palavra do texto. Mas sabia que menos de 1% de nossos leitores apoiam nosso trabalho financeiramente? Estes são Aliados da Pública, que são muito bem recompensados pela ajuda que eles dão. São descontos em livros, streaming de graça, participação nas nossas newsletters e contato direto com a redação em troca de um apoio que custa menos de R$ 1 por dia.

Clica aqui pra saber mais!

Se você chegou até aqui é porque realmente valoriza nosso jornalismo. Conheça e apoie o Programa dos Aliados, onde se reúnem os leitores mais fiéis da Pública, fundamentais para a gente continuar existindo e fazendo o jornalismo valente que você conhece. Se preferir, envie um pix de qualquer valor para contato@apublica.org.

Quer entender melhor? A Pública te ajuda.

Truco

Este texto foi produzido pelo Truco, o projeto de fact-checking da Agência Pública. Entenda a nossa metodologia de checagem e conheça os selos de classificação adotados em https://apublica.org/truco. Sugestões, críticas e observações sobre esta checagem podem ser enviadas para o e-mail truco@apublica.org e por WhatsApp ou Telegram: (11) 99816-3949. Acompanhe também no Twitter e no Facebook. Desde o dia 30 de julho de 2018, os selos “Distorcido” e “Contraditório” deixaram de ser usados no Truco. Além disso, adotamos um novo selo, “Subestimado”. Saiba mais sobre a mudança.

Faça parte

Saiba de tudo que investigamos

Fique por dentro

Receba conteúdos exclusivos da Pública de graça no seu email.

Artigos mais recentes