Truco Popular!
O truco popular de hoje vai para a candidata Marina Silva (PSB). A pergunta mais votada é:
“Alckmin, Bornhausen e Malafaia fazem parte da ‘Nova Política”?
O público perguntou para Zé Maria por que os jovens e trabalhadores que foram para as ruas em 2013 devem eleger políticos tradicionais para governar o país.
A pergunta para Dilma Rousseff foi sobre o currículo do Pronatec.
Eymael (PSDC) respondeu sobre o projeto de criar um Ministério da Família.
Eduardo Jorge (PV) respondeu sobre isenção fiscal de igrejas e corte de gastos públicos.
Nosso público questionou Levy Fidelix (PRTB) sobre a ditadura militar.
A pergunta do Truco Popular para Luciano Genro (PSOL) foi sobre manipulação de informações. Ela já respondeu.
O questionamento para Mauro Iasi (PCB) foi sobre os partidos de esquerda. Ele também respondeu à pergunta.
“A Petrobras ficava entre as 12 maiores empresas do mundo. Agora está na 120ª posição.”
Marina Silva
A Petrobras é a 77º empresa mais valiosa do mundo, segundo o ranking FT 500 survey, do jornal Financial Times.
Os dados mais recentes, divulgados em junho deste ano, se referem ao segundo trimestre de 2014 e se baseiam no valor de mercado das empresas. Desde março, a Petrobras subiu 13 posições, uma vez que ocupava o 90º lugar no três primeiros meses do ano. No entanto, sua posição caiu em relação ao ranking geral de 2013, quando era considerada a 49º empresa mais valiosa do mundo.
A Petrobras é a segunda maior empresa brasileira, atrás apenas da Ambev (59º). Outras empresas brasileiras no ranking são: Itaú Unibanco (111º), Vale (132º), Bradesco (155º), Cielo (342º), Banco do Brasil (346º), Banco do Brasil Seguridade (387º), Santander Brasil (457º), Itausa (482º).
A campanha de Marina Silva entrou em contato para retrucar a carta “Blefe”:
“A campanha da Marina se baseou na matéria do Financial Times, publicada pelo Estadão: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,petrobras-cai-de-12-para-120-em-ranking-de-maiores-empresas,180109e
A Pública mantém o Truco!
Explicamos: A campanha de Marina Silva utilizou dados antigos da mesma fonte consultada pela Pública: o ranking do Financial Times, publicado no Estadão em 21 de março deste ano. Mas os dados mais recentes, como dissemos, são de junho e não de março como o leitor pode conferir no link acima. E colocam a Petrobras em 77o lugar no ranking.
“O analfabetismo também caiu (queda de 8,5%) e houve uma grande redução do trabalho infantil (10,6%)”
Dilma Rousseff
Apesar de as porcentagens estarem corretas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013, a taxa de analfabetismo representa 13,31 milhões de brasileiros analfabetos com 15 anos ou mais.
A taxa de alfabetização de 2013 se aproxima à de 2011, que equivalia a 8,6%. De 2011 a 2012, a taxa aumentou para 8,7% (de 12,9 milhões para 13,2 milhões de pessoas analfabetas, a partir de 15 anos ou mais).
Vale lembrar que uma das 20 metas do Plano Nacional da Educação é elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 – e erradicar o analfabetismo até 2024.
Em relação à taxa de trabalho infantil, a redução de 10,6% representa 400 mil crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos que saíram da situação de trabalho – que não considera os aprendizes. Isso quer dizer que em 2013 ainda haviam 3,1 milhões de brasileiros em situação de trabalho infantil.
O governo brasileiro está inserido no compromisso mundial de erradicar todas as formas de trabalho infantil até 2020.
A PNAD divulga resultados para cada Unidade da Federação (UF) e para nove Regiões Metropolitanas, a saber, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Rodada de promessas
Nós compilamos todas as promessas apresentadas pelos presidenciáveis durante o horário eleitoral em áreas como educação, saúde, segurança e economia. Confira!
Resumo do Programa
José Maria Eymael (PSDC) disse que é contra a descriminalização das drogas. Ele defendeu a ação das Forças Armadas nas fronteiras para impedir a entrada de drogas e de armas.
O Pastor Everaldo (PSC) teve praticamente todo o programa eleitoral ocupado por um direito de resposta, concedido pelo TSE à coligação de Dilma Rousseff.
Rui Costa Pimenta (PCO) destacou que 40,3% do orçamento federal vai para os bancos, por conta da dívida pública. E defendeu a estatização do sistema financeiro.
Eduardo Jorge (PV) visitou localidades rurais em Alagoas, Pará, Rio Grande do Norte e Paraíba destacando os líderes populares de cada um desses lugares.
Luciana Genro (PSOL) mostrou um comício da campanha em que fala de suas bandeiras, entre elas a taxação das grandes fortunas e do casamento igualitário.
Marina Silva (PSB) mostrou imagens de encontro com lideranças sindicais em São Paulo e reforçou a ideia de que “direitos são conquistas, e conquistas não devem ser tratadas como favores”.
Mauro Iasi (PCB) falou sobre o papel dos trabalhadores na sociedade, sobre o seu sofrimento e sobre a possibilidade de que todos, juntos, mostrem sua força.
O assassinato de mulheres e LGBTs foi o tema do programa de Zé Maria (PSTU), que afirmou que os direitos desses grupos não são defendidos por Dilma, Aécio e Marina.
Aécio Neves (PSDB): reprisou
Dilma Rousseff (PT) falou das melhorias sociais do país e apresentou os dados da última PNAD e fez promessas na área da saúde, educação e segurança.
A dívida pública deve ter uma auditoria, segundo Levy Fidelix (PRTB), que disse que Aécio, Dilma e Marina defendem os bancos.
Principais promessas
Rui Costa Pimenta (PCO) – Estatizar o sistema financeiro e passar o controle para os trabalhadores bancários.
Eduardo Jorge (PV) – Legalizar o consumo da maconha.
Marina Silva (PSB) – Gerenciar a Petrobras sem influência política; Valorizar os técnicos e funcionários da Petrobras; Refazer o plano estratégico da Petrobras; Recuperar a estabilidade econômica do país; amparar os trabalhadores que estão na informalidade; rever o fator previdenciário.
Zé Maria (PSTU) – Criminalizar a homofobia, a transfobia e a lesbofobia; Garantir a aplicação da Lei Maria da Penha.
Levy Fidelix (PRTB) – Fazer auditoria da dívida pública.
Dilma (PT) – universalizar o acesso ao ensino infantil das crianças de 4 e 5 anos, para isso assumo o compromisso de até 2016 abrir mais 400 mil novas vagas para essas crianças. Além das 600 mil que já estamos garantindo. E liberar mais recursos para construção das creches para 0-3 anos, 600 mil, profunda reforma do ensino básico, ampliar Ciências Sem Fronteiras, o Fies, o Prouni e o Pronatec; para combater a corrupção formar parcerias estratégicas com Judiciário e Ministério Público e o Legislativo para que as punições sejam mais duras e processos ocorram mais rápidos.