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Dentro e fora do Supremo, gestos, cenas e bastidores de todas as etapas de um julgamento histórico

Especial

Desde os ataques de 8 de janeiro de 2023, a equipe da Agência Pública vem acompanhado de perto todos os desdobramentos do caso que colocou no banco dos réus um ex-presidente da República e sua equipe, incluindo dezenas de militares da ativa e da reserva, acusados de tentativa golpe de estado, entre outros crimes.

Em 18 de julho, Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro:

  • Não pode ter contato com outros réus e investigados, incluindo seu filho Eduardo;
  • Deverá usar tornozeleira eletrônica e não pode deixar a comarca de Brasília;
  • Está proibido de usar de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros;
  • Deve estar em casa das 19h às 7h e aos finais de semana;
  • Não pode se aproximar de embaixadas;
  • Não pode ter contato com outros réus e investigados, incluindo seu filho Eduardo.

Passo a passo do julgamento de Bolsonaro

1. Indiciado
2. Denunciado
3. Réu
4. Julgado
5. Sentença
1. Indiciado

Bolsonaro foi indiciado junto a 33 pessoas em novembro de 2024, por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Ele já havia sido indiciado por falsificar cartão de vacina, em março de 2024, e por apropriação das joias sauditas, em julho.

2. Denunciado

Bolsonaro foi denunciado em 18/02/2025 com 33 pessoas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e danos ao patrimônio da União, ligados à invasão de Brasília em 8 de janeiro.

3. Réu

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 26/03/2025, Bolsonaro e os demais denunciados tornaram-se réus.

4. Julgado

Durante o julgamento, são coletadas provas e testemunhas são ouvidas. A PGR pediu a condenação de Bolsonaro e desde 18 de julho ele precisa usar tornozeleira por medida cautelar.

5. Sentença

Bolsonaro e os demais podem ser absolvidos ou condenados, com a definição das penas. O ex-presidente foi denunciado por crimes cujas penas máximas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

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Diário do julgamento – Ato 3: Fake news e desinformação levam 7 ao banco dos réus


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