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O movimento feminista está hoje no centro da luta contra o conservadorismo e o avanço do fundamentalismo na América Latina. Grupos e coletivos de mulheres e LGBT têm se articulado para impedir retrocessos em direitos e propor avanços na legislação sobre direitos sobre o próprio corpo, direitos ao aborto legal, seguro e gratuito – pauta histórica do movimento – maternidade, trabalho, acesso à terra, à equidade de direitos.
Neste oito de março, dia internacional da mulher — o 8M, a Agência Pública ouviu vozes diversas nessas lutas, em países da América Latina: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, México e Uruguai, além do Brasil.
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Jornalista argentina autora do livro ¡Qué sea ley! conta como estão sendo os preparativos para o 8 de Março no país e fala do compromisso do presidente com a pauta
Após anos de silenciamento dos povos tradicionais no Uruguai, mulheres lideram luta pelo resgate da cultura indígena no país, analisa ativista
Vereadora feminista, Paolina Vercoutere lembra participação de mulheres indígenas nos protestos que pararam o Equador em 2019 e aponta novos desafios para o 8 de Março
No país em que dez mulheres são assassinadas por dia, feministas tomarão as ruas no 8M e planejam uma paralização para o dia 9, para chamar atenção para o que consideram uma emergência nacional
Em meio à rebelião popular que já dura quase 5 meses, Gabriela Curinao fala da grande marcha planejada para o 8M com bandeiras específicas como o direito ao aborto seguro e o fim da violência de gênero