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Bruno Fonseca/Agência Pública

Nossa equipe vai se dedicar a reportagens aprofundadas sobre os diálogos vazados

Da Redação
2 de setembro de 2019
15:40
Este artigo tem mais de 4 ano
Especial Vaza Jato

Nesta segunda-feira a Agência Pública se une ao esforço de cobertura realizado por sete veículos de imprensa para analisar mensagens privadas trocadas entre procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato e outros membros do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça, como o atual ministro Sérgio Moro.

A Pública se une ao The Intercept Brasil – site que recebeu o material de forma anônima e lidera este notável esforço colaborativo – ao jornal Folha de S. Paulo, ao site Buzzfeed, à revista Veja, ao portal Uol, ao site El País e ao Blog do Reinaldo Azevedo. A essas equipes vamos somar nossa expertise em jornalismo investigativo e análise de documentos, de bases massivas de dados e outros vazamentos como aqueles publicados pelo WikiLeaks – nos projetos como Cablegate e Spy Files – e o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) – como as parcerias sobre os Panama Papers e os Implant Files.

Assim como nas demais coberturas, no caso da Vaza Jato é inegável o interesse público do material analisado. Os diálogos trocados por grupos de membros do MPF desnudam a maior investigação sobre corrupção que já ocorreu no país e trazem à tona diversos questionamentos sobre os métodos, relações, interesses e ações de seus principais atores. Ajudar tamanho esforço de cobertura – também sem precedentes – a iluminar esse episódio fundamental da história recente do país é mais que um simples trabalho para o bom jornalista, é uma obrigação.

Nos próximos meses, os leitores da Pública podem esperar uma cobertura com a nossa cara: aprofundada, com detalhes e contexto como uma equipe que se dedica cotidianamente à cobertura investigativa pode fazer.

A primeira reportagem, de autoria da repórter Alice Maciel, já mostra a que viemos. Nela, revelamos que o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, captou investimentos de grandes empresários para financiar um instituto que ajudou a promover a “marca” Lava Jato e as suas “10 medidas contra a corrupção”.

Entre eles, uma “investidora-anjo” ligada a Eike Batista e que depois apareceu nas investigações da Lava Jato.

Por fim, cabe reforçar que a Agência Pública não paga para conseguir informações sigilosas ou privadas. Tudo o que publicamos é baseado em extensa pesquisa e contraste de fontes. Nesses oito anos de grandes investigações, reconhecidas com mais de 40 prêmios nacionais e internacionais, nos dedicamos sempre ao que é a essência do fazer jornalístico: publicar o que os poderosos não querem.

Precisamos te contar uma coisa: Investigar uma reportagem como essa dá muito trabalho e custa caro. Temos que contratar repórteres, editores, fotógrafos, ilustradores, profissionais de redes sociais, advogados… e muitas vezes nossa equipe passa meses mergulhada em uma mesma história para documentar crimes ou abusos de poder e te informar sobre eles. 

Agora, pense bem: quanto vale saber as coisas que a Pública revela? Alguma reportagem nossa já te revoltou? É fundamental que a gente continue denunciando o que está errado em nosso país? 

Assim como você, milhares de leitores da Pública acreditam no valor do nosso trabalho e, por isso, doam mensalmente para fortalecer nossas investigações.

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